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O 4º Domingo da Páscoa é destacado pela Igreja como solenidade pascal do Bom Pastor. Lemos nesse dia o capítulo décimo do evangelho de São João, que mostra a parábola/comparação que Jesus usou para se apresentar como único e verdadeiro guia, verdadeiro salvador da humanidade e sua relação com os que n’Ele creem. A parábola é extensa e, por isso, é dividida em três partes, cada uma lida em um ano da atual organização litúrgica dominical, que é estruturada nos anos A, B e C. Em 2021, que é o Ano B, lemos a segunda parte (Jo 10, 11-18), em que Jesus se apresenta como o Bom Pastor que dá sua vida pelas suas ovelhas e expressa claramente seu desejo de unidade do rebanho.
Entre os testemunhos da ressurreição de Cristo, um dos mais belos é o dos discípulos de Emaús. O fato está registrado no capítulo 24 de São Lucas. Narra que dois discípulos, cheios de tristeza, desilusão e totalmente desanimados, estavam voltando para sua casa, que ficava na zona rural, a 11 km de Jerusalém. No caminho, Jesus se une a eles, fala-lhes ao coração e, por fim, se dá a conhecer ao partir o pão.
Celebramos o Segundo Domingo da Páscoa. Hoje o celebramos como Domingo da Misericórdia, por iniciativa de São João Paulo II, que desejou destacar este atributo de Deus e essa virtude cristã para a humanidade atual tão cheia de conflitos, inspirado na experiência mística de Santa Faustina, a quem canonizou em seu pontificado.
Depois de celebrar com Cristo a penitência da Quaresma, Sua paixão e morte na Semana Santa, recordaremos, nos próximos 50 dias, a Páscoa da Ressurreição. O Senhor não permaneceu na morte, mas ressuscitou, ressuscitou de verdade, não morre mais. Com Ele todo o orbe se alegra, se refaz.
A palavra ‘Páscoa’ significa passagem, pesach em hebraico. Relembra a passagem do anjo exterminador no Egito, quando o povo hebreu estava para sair da escravidão e seus primogênitos foram poupados da morte, por intervenção divina (Cf. Ex 11,7).
Iniciando a quinta semana da caminhada quaresmal, somos chamados a olhar especialmente para Maria, a mulher que o Pai escolheu para ser a mãe do Salvador.
A celebração do Domingo da Alegria, em latim, Domingo Laetare, marca exatamente o centro da Quaresma; já caminhamos 20 dias e daqui a 20 dias estaremos celebrando a Páscoa. Nosso coração, marcado pela penumbra da penitência, do jejum, da abstinência, se volta agora para frente e já vislumbra a festa da Páscoa com suas claridades animadoras.
Na caminhada quaresmal, a Igreja apresenta também o intrigante episódio da expulsão dos vendilhões do templo, praticado com veemência por Jesus. Os quatro evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João) apresentam Jesus indo a Jerusalém para celebrar a Páscoa.
Terminou a histórica visita do Sucessor de Pedro ao Iraque. Foi a primeira vez que um Papa visitou aquela terra tão querida e importante para as três religiões monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. É a terra de Abraão, nosso pai na fé.

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