A 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chegou ao fim no início da tarde desta sexta-feira, 16 de abril, após uma série de partilhas e comunicados de Comissões e organismos. Durante a última sessão, os bispos também rezaram por ocasião do aniversário do Papa emérito Bento XVI, que completa 94 anos hoje, saudaram os administradores diocesanos e lembraram dos membros do episcopado falecidos nos últimos dois anos. Na avaliação do Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, a assembleia foi maravilhosa.
CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga nesta sexta-feira, 16 de abril, a mensagem do episcopado brasileiro que reunido, de modo online, na 58ª Assembleia Geral da CNBB, se dirigiu ao povo neste grave momento. No texto, os bispos afirmam que diante da atual situação pela qual passa o Brasil, sobretudo em tempos de pandemia, não podem se calar quando a vida é “ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada”. Os bispos asseguram que são pastores e que têm a missão de cuidar. “Nosso coração sofre com a restrita participação do Povo de Deus nos templos. Contudo, a sacralidade da vida humana exige de nós sensatez e responsabilidade”, dizem.
Na vasta pauta de assuntos abordados pelo episcopado brasileiro na manhã deste último dia da 58ª Assembleia Geral da CNBB, esteve a questão dos Ministérios concedidos às mulheres. No dia 11 de janeiro de 2021, o Papa Francisco publicou a Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Spiritus Domini, na qual altera o primeiro parágrafo do cânon 230, do Código de Direito Canônico (CDC), estendendo o ministério do leitorado e acolitado também às mulheres.
O assunto foi apresentado pelo assessor jurídico-canônico da CNBB, frei Evaldo Xavier Gomes, que falou aos bispos o que, concretamente, foi alterado no Cânon. Trata-se da possibilidade de todo batizado e batizada ser instituído para o ministério de leitor e acólito.
A quarta Coletiva de Imprensa da 58ª Assembleia Geral da CNBB tratou, nesta quinta-feira (15) da realidade pandêmica no Brasil e a trajetória da Ação Solidária Emergencial “É tempo de Cuidar”, que lança agora a segunda fase. Participaram, o Bispo de Roraima (RR), segundo vice-presidente da CNBB e presidente da Cáritas Brasileira, Dom Mário Antônio da Silva; o Arcebispo de Manaus (AM), Dom Leonardo Steiner, e o Arcebispo de Florianópolis (SC), Dom Wilson Tadeu Jönk.
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