Segunda fase do II Sínodo Arquidiocesano é tema de reunião presencial

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Na tarde do dia 25 de agosto, a Comissão Ampliada do II Sínodo Arquidiocesano reuniu-se presencialmente no prédio da Cúria Metropolitana após mais de um ano de encontros virtuais. Na oportunidade, os padres e leigos presentes – respeitando os protocolos de distanciamento social e uso de máscaras – fizeram uma avaliação da primeira fase do Sínodo e conheceram as bases para a segunda etapa, que será iniciada no dia 31 de outubro.

A reunião foi conduzida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. Ele ressaltou as adaptações que foram necessárias nos últimos meses em virtude da pandemia e se disse satisfeito com o que foi feito. “Agora nós queremos fazer uma segunda fase já com a experiência pandêmica e pós-pandêmica. Nós vamos compor comissões e projetos e traçar as linhas pastorais que queremos para essa segunda fase do II Sínodo Arquidiocesano”, pontuou. Os enfoques para a próxima etapa, segundo o Arcebispo, serão a caridade e a pastoral. “A Covid não trouxe só problemas de saúde, mas também sociais, como o desemprego e a falta de moradia. Então o Vicariato da Caridade terá um papel muito importante nesta segunda fase. Vamos fazer projetos na linha social, saber como nós podemos ajudar os empobrecidos da pandemia e como podemos organizar essa ajuda de forma mais fraterna. A segunda fase será também pastoral: nós precisamos fazer uma reformulação pastoral, ver as lacunas para serem preenchidas e, quem sabe, criar novas avenidas pastorais”, finalizou.

O Secretário do II Sínodo, Padre Vanderlei Santos de Sousa, CSsR, salientou que o Sínodo não pode parar. “A dinâmica do Sínodo continua, como a gente viu durante a pandemia, nas atividades on-line. Na segunda fase pretendemos trazer a proposta da evangelização pelas ruas e sobre os telhados de uma maneira muito mais intensa: a Igreja procurando evangelizar não só com as palavras próprias da linguagem da fé, mas evangelizar na realidade social e econômica das pessoas. Somado a esse aspecto social, também queremos revitalizar, nas comunidades paroquiais, a dinâmica pastoral, a experiência de evangelização como um todo.”

As dificuldades que surgiram na primeira fase foram superadas com criatividade, avaliou Padre Vanderlei. “As várias atividades que nós realizamos on-line fizeram com que, nas paróquias, a expectativa de que o Sínodo desse certo não morresse; pelo contrário, ela renovou-se mais e mais. Eu termino essa primeira fase muito feliz e com a esperança de que na segunda fase consigamos dar passos mais largos na direção de uma Igreja atual e presente.”

A formulação da segunda fase do Sínodo levará em consideração os caminhos apontados pelas paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora nos dois questionários enviados pela Comissão Ampliada, um pré e outro pós-pandemia. É o que contou o Secretário-Executivo da Pastoral Arquidiocesana, Padre Everaldo José Sales Borges. “Temos que carregar as respostas que vieram desses questionários para pensar o caminho pastoral que faremos. E mais algumas ideias que temos em função daquilo que a Igreja viveu de transformação pastoral durante esse tempo de pandemia.” A direção caritativa também foi realçada pelo sacerdote. “O desejo da Igreja de Juiz de Fora é se aplicar com maior profundidade no exercício da caridade, de maneira mais significativa e mais organizada.”

O início da segunda fase do II Sínodo Arquidiocesano será marcado por uma Celebração Eucarística na Catedral Metropolitana, no dia 31 de outubro. A Eucaristia também será em ação de graças pelo término da primeira etapa. O horário da Missa, que deve contar com a presença de grande parte do Clero e dos missionários sinodais, ainda será definido.

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