Sacerdócio de Cristo e II Sínodo Arquidiocesano são temas do Retiro do Clero

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Desde a noite da última segunda-feira (17), parte do Clero da Arquidiocese de Juiz de Fora participa de Retiro Espiritual no Ceflã. O encontro, realizado anualmente, conta com a presença de metade dos sacerdotes de nossa Igreja Particular.

Neste ano, o responsável pelas pregações é o Bispo Auxiliar de São Paulo (SP), Dom Carlos Lema Garcia, que conduz as reflexões dentro do contexto do II Sínodo Arquidiocesano. As meditações propostas, afirma, dizem respeito ao ministério do sacerdote enquanto extensão do sacerdócio de Cristo. “Nós estamos pensando na nossa vocação, na nossa missão, nas virtudes, nas condições para o sacerdote realizar bem o seu ministério, para que, durante o retiro, nós consigamos uma renovação espiritual de cada um para depois caminharmos juntos. A ideia do Sínodo é sempre esse caminhar juntos, caminhar em direção a Deus. Primeiro os sacerdotes caminharem bem, junto de Jesus, e depois levarem o povo junto com eles nesse caminho”.

Como sempre acontece, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, acompanha todas as atividades. Para ele, o retiro é o momento mais importante da vida do clero durante o ano. “É quando os padres se colocam pessoalmente diante de Deus, com exclusividade; reservam quatro ou cinco dias apenas para rezar, meditar, agradecer, louvar ao Senhor e pedir as graças para o tempo que vem pela frente. Eu faço questão de estar presente para conviver nessa espiritualidade com o meu clero, dado que nós somos todos irmãos, caminhamos na mesma direção e o bispo tem uma função, dada pela Igreja, de pai”. Para Dom Gil, se todo ano o afastamento espiritual é essencial, ele tem ainda mais valor neste ano sinodal. “Nós não queremos apenas renovar estruturas da Igreja. O que precisa renovar mesmo é o coração, para que nós possamos crescer sempre no amor a Deus e, amando a Deus, termos condições de evangelizar ainda melhor”.

*Momentos de oração também fazem parte do Retiro do Clero

O Padre Fernando Augusto Martins da Silva participa pela segunda vez do Retiro do Clero, durante o qual vê a oportunidade de se reabastecer para o trabalho de todo o ano. “É uma necessidade para nós, enquanto presbíteros, dar uma parada, respirar um pouco e estar aos pés do Senhor, ouvindo um pouco d’Ele, nos abastecendo para poder, fortalecidos espiritualmente, servir ao povo de Deus e ter uma força renovada para a nossa caminhada”.

E o recolhimento não é importante somente para os presbíteros recém-ordenados. O Padre Augusto Antônio da Silva, que completará 55 anos de sacerdócio em 2020 e que já participou de 48 retiros espirituais em Juiz de Fora, sempre sentiu necessidade de uma pausa anual. “Sair um pouco da paróquia, sair um pouco daquela amarra do mundo. O retiro, sobretudo, é para retirar-se mesmo, fugir do ambiente normal, passar o dia com mais oração, com mais cautela. Ele nada mais é que esse aconchego de Deus, para depois voltarmos para casa e ser instrumento d’Ele para o povo”.

O retiro da primeira turma de padres termina nesta sexta-feira (21). A outra metade do clero é convidada a retirar-se no mês de julho, entre os dias 27 e 31.

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