Nesta quinta-feira, 6 de outubro, a Igreja Santa Ana, localizada no Bairro São Pedro, receberá o lançamento do livro sobre sua própria história, intitulado “Santana: uma capela tirolesa na colônia alemã de Juiz de Fora”. De autoria da jornalista Rita Couto, a obra será lançada após Santa Missa, marcada para as 19h e que será presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira.
A Capela Santana é a mais antiga edificação religiosa da Cidade Alta e ainda mantém características originais, sendo usada pelos fiéis até os dias atuais. O livro narra a história do templo religioso, desde sua construção, em 1864, e apresenta todo o caminho percorrido pelo grupo de tiroleses que se juntou à Colônia Alemã, desde a partida de Innsbruck, capital do Tirol, até a chegada em Juiz de Fora, em 1858.
Além de documentos e fotografias inéditos, a autora localizou diversas cartas escritas pelos imigrantes, que narram detalhes da travessia do Atlântico a bordo do veleiro Gundela e da colônia que se formava na cidade da Zona da Mata mineira.
O livro “Santana: uma capela tirolesa na colônia alemã de Juiz de Fora” será vendido pelo valor de R$ 15 e todo o dinheiro arrecadado será destinado à Paróquia Nossa Senhora de Fátima, a qual a Capela Santana pertence.
A capela fica na Rua Herman Toledo, 85 – Bairro São Pedro.
Confira um resumo do livro:
*Texto: Rita Couto
A Capela de Santana, situada na Rua Herman Toledo, 85, bairro São Pedro, é a mais antiga edificação religiosa da Cidade Alta e ainda mantém características originais, sendo usada pelos fiéis até os dias atuais.
Em 1858, Mariano Procópio Ferreira Lage contratou colonos alemães e tiroleses para formar uma colônia germânica em Juiz de Fora. Dentre as cinco barcas que trouxeram os imigrantes de Hamburgo até o porto do Rio de Janeiro, a terceira, chamada Gundela, enfrentou fortes dificuldades durante a travessia do Atlântico. Temendo por suas vidas, David Larcher e sua família fizeram à Santana a promessa de construir uma capela em sua honra, caso chegassem sãos e salvos ao seu destino. O veleiro atracou no porto do Rio exatamente em 25 de julho de 1858, véspera da festa de Santana e, no ano de 1864, a capela foi erguida nas terras da família Larcher na Colônia Alemã D. Pedro II, em Juiz de Fora.
Além de narrar a história da pequena Capela de Santana, de sua construção em 1864 até os dias atuais, o livro apresenta todo o caminho percorrido pelo grupo de tiroleses que se juntou à Colônia Alemã, desde a partida de Innsbruck, capital do Tirol, até a chegada em Juiz de Fora em 1858. Além de documentos inéditos, a autora localizou diversas cartas escritas pelos imigrantes, que narram detalhes da travessia do Atlântico a bordo do veleiro Gundela e da colônia que se formava na nossa cidade.
Outras informações:
Paróquia Nossa Senhora de Fátima: (32) 3241-2150
Rita Couto: (32) 99938-7931
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450