Na manhã da sexta-feira, 14 de abril, o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a Missa de Páscoa na Fundação Maria Mãe, mantenedora da Obra dos Pequeninos de Jesus. A celebração, que já se tornou tradicional, contou com a participação de voluntários e dos assistidos pelo projeto social.
Em entrevista, o Pastor Arquidiocesano contou por que faz questão de celebrar sempre no local, que atende a cerca de duzentas pessoas por dia, oferecendo café da manhã, itens de higiene pessoal, roupas limpas e oficina de inclusão produtiva. “Esta é uma obra que está muito no coração da Arquidiocese de Juiz de Fora e, particularmente, no meu coração. Eu sei que o que a gente faz pelo pobre, a gente faz por Cristo. ‘Tudo o que fizeres ao menor dos meus irmãos, é a mim que estareis fazendo’, está escrito no evangelho de São Mateus, capítulo 25. Então, estar com os pobres é estar com Cristo”, afirmou Dom Gil.
O Arcebispo lembrou que, neste momento, a Obra dos Pequeninos de Jesus não conta com nenhuma ajuda do Governo Municipal, mas que a Igreja de Juiz de Fora nunca deixará de apoiar o projeto, que existe há 40 anos. “Anteriormente, nós tínhamos uma ajuda mensal que dava condição de fazer muito mais do que nós fazemos hoje com relação à assistência social, podíamos pagar funcionários… hoje é praticamente tudo voluntário. Só quero dizer que essa obra é muito cara para o nosso coração e a Igreja nunca deixará de fazer. Aqui vêm os pobres mais pobres e eu venho com muita alegria celebrar com eles, tomar o café com eles, conviver com eles e com todos os nossos irmãos que trabalham em favor deles.”
Por fim, Dom Gil apontou a grande mensagem que a ressurreição de Jesus deixa para os irmãos em situação de vulnerabilidade social e a todos nós. “Jesus é sempre uma novidade, é sempre uma boa nova também para os pobres. Quando Ele chega, é sinal da esperança. Jesus ensina a nunca desistirem, a nunca deixarem de acreditar. Ele nos ajuda a entender, também, que nunca devemos estar tranquilos com a realidade social. Nós devemos transformá-la cada vez mais, para que os nossos irmãos não sofram com a fome e com a pobreza.”