No dia 20 de junho de 1920, era lançada a pedra fundamental da atual Igreja Nossa Senhora da Glória, localizada na Avenida dos Andradas, em Juiz de Fora. A capela que ali existia era pequena e, por isso, fez-se necessária a construção de um templo maior.
O início desta história é contado no Calendário 2020 da paróquia, que traz fotos inéditas e curiosidades da construção, reunindo informações do chamado Livro de Tombo, escrito pelos Párocos que passaram pela comunidade. A cada mês, também será possível conferir as festas religiosas e as datas comemorativas dos santos e beatos redentoristas.
O calendário, que pode ser adquirido por R$ 5 na secretaria paroquial, é o primeiro passo de um caminho que se estenderá até 2024, quando serão celebrados os cem anos de inauguração da nova igreja. Para 2020, ainda estão previstos um concurso fotográfico; o lançamento de um guia sobre a Igreja da Glória, escrito pelo Braz Delfino Vieira, CSsR; uma coleção de postais e um jantar de ação de graças no final do ano.
Primeira Casa Redentorista do Brasil
A construção da nova Igreja da Glória só foi possível graças aos Missionários Redentoristas, que chegaram ao Brasil em 1893 e, no ano seguinte, estabeleceram a primeira Casa da Congregação Redentorista no país em Juiz de Fora. O templo religioso abrigou os primeiros sacerdotes vindos da Holanda: Mathias Tulkens e Francisco Lohmeyer.
Estes 125 anos de caminhada também são contados numa exposição, aberta no último dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição de Maria, padroeira dos Redentoristas. A partir de textos e fotos, além de objetos pertencentes aos Redentoristas, os visitantes podem reviver uma parte desta história. A mostra ficará disponível até o Natal, na entrada da Igreja da Glória.
*Colaboração: Silvia Carvalho