Formação sobre Campanha da Fraternidade 2017 é realizada durante reunião da Província Eclesiástica

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*Colaboração: Fabíola Castro (Rádio Catedral)

Na última terça-feira (29), representantes da Província Eclesiástica de Juiz de Fora se reuniram pela última vez em 2016. Estiveram presentes o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, o bispo da Diocese de Leopoldina, Dom José Eudes Campos do Nascimento, e o Padre Marcos Alexandre Pereira, Vigário Forâneo da Forania de Lavras da Diocese de São João del-Rei, representando Dom Célio de Oliveira Goulart. A reunião ainda contou com a presença de religiosos e leigos.

Pela manhã, os representantes das três dioceses se reuniram no Seminário Nossa Senhora de Guadalupe, localizado no Bairro Granbery e pertencente à Igreja Particular de Leopoldina. À tarde, a reunião continuou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, onde foi realizado um estudo conjunto sobre a Campanha da Fraternidade de 2017, que terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15).

Esta parte do encontro teve também a participação, além dos padres e leigos, de seminaristas das três dioceses da Província Eclesiástica de Juiz de Fora. A partilha do tema foi feita pelo assessor do encontro, Padre Valdemar Tadeu Ferreira Orsay Gonçalves Lima, pertencente à Diocese de Leopoldina e coordenador dos coordenadores de Pastoral do Regional Leste 2 da CNBB.

Em setembro, Padre Tadeu esteve em Brasília participando de uma formação sobre a Campanha da Fraternidade de 2017 e veio a Juiz de Fora para fazer o repasse formativo. “Agora, na Província Eclesiástica, a gente faz o repasse desse material da Campanha da Fraternidade, a fim de que nossas dioceses, através dos seus seminaristas, padres, leigos e leigas, religiosos e religiosas, possam fazer os devidos encaminhamentos, quer nas suas respectivas igrejas particulares, quer nas suas respectivas paróquias”.

O Secretário Executivo de Pastoral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Padre Everaldo José Sales Borges, explicou que esta formação antecipada sobre a Campanha da Fraternidade 2017 tem como objetivo ser um tempo útil e hábil para o aprofundamento e multiplicação do tema nas paróquias e comunidades. “O objetivo é que essa formação seja uma multiplicadora de formações. Na medida que a gente participa dessa formação, podemos estudar um pouco mais o tema, nos aprofundarmos e depois multiplicarmos em nossas paróquias”.

O arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, comentou sobre a temática da Campanha da Fraternidade escolhida para 2017, que vai tratar da ecologia, dos biomas brasileiros e da defesa da vida. “Aqui no Brasil nós somos responsáveis por uma grande área, importantíssima para o equilíbrio ecológico do mundo, que é a Amazônia. Então, é nossa responsabilidade de brasileiros, e também de cristãos católicos, de cuidar dessa região. Como o Papa Francisco tem dito, tudo o que há na natureza foi criado por Deus para nós e nós somos integrados a essa natureza, dependemos dela”, finaliza.

A Campanha da Fraternidade tem início na quarta-feira de cinzas, que cairá no dia 1º de março, e segue durante todo o tempo da Quaresma.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450

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“Entre os mais frágeis no meio de nós, estão as pessoas portadoras de deficiência.” Essas são as primeiras palavras de Francisco no vídeo para o mês de dezembro, produzido pela Rede Mundial de Oração do Papa, ao recordar das pessoas com deficiência. No mundo atual, denuncia o Papa Francisco, muitas delas “sofrem rejeição” e o momento é de mudança na forma de pensar e de maior apoio a projetos que “favoreçam a inclusão”: “Muitas delas sofrem rejeição, baseada na ignorância ou baseada nos preconceitos, que as transformam em marginalizadas. As instituições civis têm que apoiar seus projetos com acessibilidade à educação, ao emprego e aos espaços onde possam exprimir sua criatividade.” As diferentes capacidades de cada um A intenção de oração de dezembro coincide com o mês em que a ONU estabeleceu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (que cai em 3 de dezembro) com o objetivo de promover os direitos e o bem estar. No vídeo, o Papa insiste no conceito de “capacidades diferentes” para reforçar a grande contribuição que as pessoas com deficiência podem dar à sociedade. As próprias imagens que acompanham as palavras de Francisco no vídeo mostram essa possibilidade, ao contar sobre histórias diferentes, unidas pela capacidade de valorizar o talento das pessoas com deficiência. Desde os atletas paraolímpicos que desafiam com êxito os próprios limites nas competições até os amigos da Comunidade de Santo Egídio, em Roma, que pintam obras de arte ou servem as mesas de uma pizzaria. O vídeo, feito em colaboração com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé, ainda traz um jesuíta com deficiência visual, teólogo na Austrália, e uma religiosa com síndrome de down comprometida em Lourdes: os dois participaram da Assembleia Geral do Sínodo e estão comprometidos com a campanha #IamChurch do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. “Há necessidade de programas e iniciativas que favoreçam a inclusão. Sobretudo há necessidade de grandes corações que queiram acompanhar. É mudar um pouco nossa mentalidade para abrirmo-nos às contribuições e aos talentos dessas pessoas com capacidades diferentes, tanto na sociedade como dentro da vida eclesial. E assim, criar uma paróquia plenamente acessível não significa somente eliminar as barreiras físicas, mas assumir também que temos de deixar de falar de ‘eles’ e passar a falar de ‘nós’”, ainda alerta o Papa. Um olhar mais profundo O cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, comenta que “o convite do Papa para acolher as pessoas portadoras de deficiência na vida da Igreja e da sociedade é uma grande ajuda para reconhecer o mistério que é cada pessoa. Jesus se encontrou com pessoas marcadas pela fragilidade física, psíquica e espiritual, e viu nelas beleza e promessa. Assim, perceberam em Jesus o mistério divino, sentiram a presença daquele que salva, daquele que é Pai. Em um mundo onde a produtividade parece ser mais importante que o ser humano e a beleza se circunscreve dentro de padrões comerciais, a comunidade cristã que reza ganha um olhar mais profundo e livre. A Igreja não nega a ninguém a participação, a Palavra e os Sacramentos, mas partilha com cada pessoa o caminho adequado. Nossas sociedades, frequentemente pouco inclusivas, precisam assumir um compromisso comum e concreto para que, seguindo o exemplo de Jesus, possam respeitar a dignidade de todos para fazer crescer a fraternidade”. A inclusão, a rocha sobre a qual devemos construir O Padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, reforça a reflexão, afirmando que “o foco da intenção de oração do Papa deste mês é promover a participação ativa das pessoas com deficiência, construindo programas e iniciativas para que ninguém seja excluído, para que sejam apoiados, acolhidos, integrados e reconhecidos pela sociedade. É o que fazia Jesus, acolhia a todos e com Ele ninguém se sentia excluído. Nós sabemos disso, porém temos dificuldade em viver assim, por isso precisamos rezar, pedir uma mudança de mentalidade, de olhar, começando por nós mesmos”. E o Papa finaliza: “Rezemos para que as pessoas portadoras de deficiência estejam no centro de atenção da sociedade, e as instituições promovam programas de inclusão que valorizem a sua participação ativa.” Fonte: Site Vatican News

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