Focolarinos fazem promessas de consagração em Juiz de Fora

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No último dia 30 de outubro, a Capela do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio sediou Santa Missa com a participação de focolarinos e focolarinas de Juiz de Fora e região. Durante a Eucaristia, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, quatro integrantes do movimento fizeram promessas de consagração a Deus por meio da Obra de Maria.

*Junto com sua esposa, Marcel é o coordenador do Focolare na Arquidiocese de Juiz de Fora

Um deles foi Marcel Vieira, que junto com sua esposa, Anneliese Igreja Muhlhofer Vieira, coordena os trabalhos do movimento em Juiz de Fora. Esta foi a primeira vez que ele se consagrou, depois de seis anos de preparação. “Foi através do contato com a espiritualidade do movimento, desde 2003, que eu comecei a conhecer e alguns anos depois senti o chamado desse ‘sim’ radical, de entregar a vida a Deus, mesmo como casado, que é algo que a Igreja aceitou. Para mim é um dia muito importante, de realização desse ‘sim’, mas também uma continuação dessa caminhada que vai se completar apenas no dia em que nos encontrarmos com Deus, na morada eterna.” Anneliese também é consagrada e, na ocasião, renovou as promessas de pobreza, castidade e obediência.

“O Movimento dos Focolares é constituído por focolarinos e focolarinas de vida consagrada na virgindade, que vivem em comunidade, ou casados, mas que também se doam a Deus totalmente e fazem parte do Focolare plenamente, embora vivam com suas famílias. Hoje, um deles fez a promessa perpétua de obediência, castidade e pobreza, dentro da vocação do matrimônio. Os nossos votos são extremamente simples; canonicamente são votos privados, mas é de uma simplicidade preenchida com uma essência muito forte, que é ter Deus como único ideal da vida e se doar totalmente a Ele, no fazer a Sua vontade onde nós estamos”, explicou a responsável pelo Focolare Rio de Janeiro, ao qual está vinculado o grupo de Juiz de Fora, Iracema Andréa Arantes da Cruz. “O valor para nós não está no voto ou na promessa em si, mas em função da unidade, que é o nosso carisma, em função de que todos sejam um, em função do anúncio do Reino, em função de viver o amor, que é o mais importante”, completou. Quem fez as promessas definitivas foi Marcello Riella Benites, de Rio das Ostras (RJ). Além dele e de Marcel e Anneliese, Márcio Augusto Portugal Medeiros, de Niterói (RJ), participou da celebração para renovar o seu compromisso.

Dom Gil apontou a importância da Obra de Maria para a Igreja. “Era um pequeno grupo de moças, naquela época estudantes de Filosofia, que, vendo as bombas [da Segunda Guerra Mundial] destruindo tudo, fizeram o propósito de viver o evangelho. Esta obra cresceu, está presente no mundo inteiro e é muito querida pela Igreja. Chiara Lubich [fundadora do movimento] dizia que se todos os evangelhos do mundo desaparecessem, cada focolarino deveria ser um evangelho vivo. Isso é muito importante para a Igreja, porque é uma vivência concreta do evangelho. E onde os focolarinos estão, eles espalham esta mensagem, que não é outra senão a mensagem de Cristo.”

Focolare em Juiz de Fora

Na sede da Arquidiocese de Juiz de Fora, o movimento surgiu no início da década de 1980 e atualmente conta com cerca de cem integrantes. As reuniões são realizadas uma vez ao mês enquanto comunidade, mas são semanais nos grupos menores nos quais os participantes estão divididos.

Assim como aconteceu em todos os âmbitos eclesiais, os tempos de pandemia trouxeram consigo a necessidade de adaptações. “Demos continuidade aos encontros à distância, mas mantivemos toda a atenção e o cuidado uns com os outros nas necessidades que foram surgindo. Acompanhamos muitas situações de saúde e de dificuldade financeira entre os nossos membros”, explicou Marcel. O trabalho sociocaritativo desempenhado pelos Focolares junto a famílias venezuelanas também continuou. “Já são três famílias que nós damos atenção, não apenas espiritual, mas também financeira. A gente vem fazendo essa experiência há dois anos e meio e conseguimos nos manter, nesse período da pandemia, fiéis no trabalho de acolhida a esses irmãos”, finalizou.

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