Falecimento do Senhor Oswaldo Giovanini

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Faleceu no último dia 1º de março, (sábado) o Senhor Oswaldo Giovanini. Segundo Dom Gil, Senhor Oswaldo  “foi sempre um cristão autêntico, um católico exemplar, um homem desprendido de interesses materiais, vivendo sua fé na prática modelar dos sacramentos e no serviço ao próximo, aos pobres e à Igreja. Dirigiu por vários anos o Economato da Mitra Arquidiocesana, com competência, eficiência e moral ilibada.

O arcebispo ressalta também que Sr. Oswaldo foi vicentino fervoroso e dedicado, procurando ver no pobre a imagem de Cristo que disse: “Tudo o que fizerdes ao menor de meus irmãos, é a mim que o fareis” (Mt 25,45). Ultimamente ele prestava enormes serviços na Fundação Dom Justino, especialmente na Rádio Catedral, sem nada receber por estes trabalhos.

Confira abaixo um texto de Dom Gil Antônio Moreira sobre Oswaldo Giovanini:

Oswaldo Giovanini faleceu no dia de Santo Osvaldo

Amanhecia o sábado, 1º de março, quando meu celular tocou ao lado de minha cama. Era um amigo que comunicava a triste notícia do passamento de Oswaldo Giovanini. Um misto de dor e de louvor entrou em minha alma. Não há como elevar a Deus ações de graças por uma vida tão edificante, exemplar, modelar nas trilhas da fé cristã. Oswaldo Giovanini viveu para Deus, para a família, para os pobres e para servir à Igreja. Sua serenidade, sua competência, sua dedicação raramente são encontradas. Não tive dúvida, ao receber a notícia, ainda antes de começar as atividades do dia, que Deus o havia buscado para a festa dos santos na eternidade feliz. Porém, somente no fim do dia, depois de ter celebrado com vários outros padres a Missa de Corpo Presente no Parque da Saudade, fui perceber que seu desenlace aconteceu justamente no dia de Santo Osvaldo. Ninguém terá como impedir que, aos olhos da fé, acontecia uma clara providência divina, ação do Pai amoroso diante de um filho tão fiel. A palavra coincidência é muito frágil para explicar tal fato.

Fui saber quem foi Santo Osvaldo e, logo abaixo segue os dados biográficos daquele monge do século X, cujo nome foi dado na pia batismal ao nosso bom companheiro que hoje partiu deste mundo para o paraíso. O texto é de autoria de Fabiano Farias de Medeiros, publicado no site Zenit.

“Osvaldo vinha de uma família de origem dinamarquesa. Nasceu por volta do ano 910 e foi criado e educado por seu tio Odo, arcebispo de Cantuária e também foi orientado por Oscytel, seu parente que viria a se tornar arcebispo de York. Manifestando o desejo de seguir a vida monástica, Osvaldo foi enviado por seu tio Odo para o convento beneditino de Fleury-sur-Lofre, na França onde passou vários anos. Seu tio havia sido monge no mesmo convento. Osvaldo se dedicou a vida contemplativa e também a conhecer a “Regularis Concordia” que era a regra monástica da época. Retornou para a Inglaterra em 958 a pedido de seu tio, que veio a falecer antes dele chegar. Uniu-se então a Oscytel, já ordenado arcebispo de York e empreenderam diversos trabalhos em favor da reforma clerical e no auxílio às comunidades cristãs, bem como revitalizar a regra monástica. Sua piedade e seus feitos o levaram a ser nomeado bispo de Worcester em 961 e posteriormente arcebispo de York no ano de 972. Osvaldo sob o consentimento do Papa João XIII, continuou a manter a sé de Worcester, além de York. Fundou um Monastério em Worcester e uma Abadia em Ramsey cuja igreja foi dedicada a ele em 974 além de reformar outros sete mosteiros. Também promoveu a aprendizagem científica entre o clero da sua diocese e convidou muitos estudiosos, incluindo matemáticos e astrônomos para instruir e pregar na Inglaterra. Osvaldo morreu em 29 de fevereiro de 992, enquanto lavava os pés de 12 homens pobres perto de seu mosteiro, como era seu costume diário durante a Quaresma. Foi sepultado na Igreja de Santa Maria em Worcester. Devido ao cálculo do ano bissexto, sua festa é comemorada no dia 28. É considerado um santo “leapling” da Igreja. A expressão equivale a “pulo”. Devido à data (29) pode-se “pular” a festividade para 28 de fevereiro ou 1º de março. “Esta mão jamais perecerá!” exclamou o bispo impressionado com a generosidade e caridade de Osvaldo para com os pobres. A humildade, vigor e generosidade de Santo Osvaldo nos impulsiona a buscar sempre com fidelidade o caminho da vontade de Deus.”

Almas parecidas, Santo Osvaldo e Oswaldo Giovanini deixam para nós não só motivos sérios para admirá-los, mas muito mais força para imitá-los.

Somos infinitamente gratos a Deus por nos ter proporcionado estas personalidades que edificam e impulsionam nas lutas contra o mal e em favor do bem, em busca da vitória de Deus.

 

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