Especial 90 anos da Diocese de Juiz de Fora: Entenda o rito de dedicação, que será realizado nesta quinta-feira, na Catedral

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

*Colaboração: Pe. Éder Luiz Pereira

A Catedral Metropolitana, sede religiosa da Arquidiocese de Juiz de Fora, está sendo também o foco das solenidades que marcam os 90 anos de criação da Diocese de Juiz de Fora. Em meio às inaugurações do templo, será realizada nesta quinta-feira (30), às 19h, a missa de dedicação do altar, além da benção do novo ambão e entronização do Santíssimo Sacramento em sua nova Capela.

O rito de dedicação do altar tem relação direta com a celebração da Eucaristia. Durante a missa, há uma prece de dedicação, em que se afirma o propósito de consagrar para sempre a igreja ao Senhor e se implora Sua bênção. Confira, a seguir, cada um dos passos que serão seguidos na celebração desta noite.

Ritos da unção, incensação, revestimento e iluminação do altar

Os ritos de ungir, incensar, revestir e iluminar o altar manifestam, por meio de sinais visíveis, algo das obras invisíveis que o Senhor realiza através dos divinos mistérios da Igreja, sobretudo pela celebração da Eucaristia.

Unção do altar: em virtude da unção, o altar torna-se símbolo de Cristo, que é o ‘‘Ungido’’ por excelência e assim é chamado; pois o Pai O ungiu com o Espírito Santo e o constituiu Sumo Sacerdote. No altar de Seu Corpo ofereceu o sacrifício da vida pela salvação de todos.

Incensação: o incenso é queimado sobre o altar, simbolizando o sacrifício de Cristo, que aí se perpetua no mistério, subindo a Deus em odor de suavidade. Contudo, exprime também que as orações dos fiéis chegam ao trono de Deus pacificadoras e agradáveis.

Revestimento: o revestimento indica que o altar cristão é ara do sacrifício eucarístico e mesa do Senhor. Ao seu redor os sacerdotes e os fiéis, numa única e mesma ação, mas com encargos diferentes, celebram o Memorial da morte e ressurreição de Cristo e participam da Ceia do Senhor. Por isso, é preparado e festivamente ornado como mesa da refeição sacrifical. Desse modo, vê-se claramente ser ele a mesa do Senhor, ao redor da qual todos os fiéis se reúnem com alegria para se saciarem com o divino alimento, o Corpo e Sangue de Cristo imolado.

Iluminação: a iluminação do altar, seguida pela iluminação da igreja, lembra-nos que Cristo é “a luz para a revelação aos povos”. Com sua claridade resplandece a Igreja e, através desta, toda a família humana. Preparado o altar, o bispo celebra a Eucaristia, parte principal indispensável e a mais antiga de todo o rito. De fato, nada mais adequado à dedicação de uma igreja do que a celebração da Eucaristia. Além disso, a Eucaristia, que santifica aqueles que a recebem, de certo modo também consagra o altar e o local da celebração.

 

Outras informações:

Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450

 

Veja Também