Na manhã do último sábado, dia 29 de maio, foi realizada a missa em ação de graças pelo aniversário de ordenação das duas turmas de diáconos permanentes da Arquidiocese de Juiz de Fora: uma completou 16 anos e a outra, dez anos. Também foram lembrados os antigos diáconos já falecidos, entre eles, o Padre Antônio Pereira Gaio, que serviu como Diácono Permanente durante muitos anos antes de sua ordenação sacerdotal.
A missa foi presidida pelo Administrador Paroquial da Catedral, Padre José de Anchieta Moura Lima, e concelebrada pelo Reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio e Diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, Monsenhor Luiz Carlos de Paula. Em entrevista, Padre Anchieta destacou a importância do Diaconato Permanente. “Sabemos o quanto é importante o Diaconato na vida da Igreja e o bem que ele faz nas nossas comunidades. Louvamos e bendizemos a Deus pelo Diaconato e nesse sábado recordamos São Paulo VI, justamente aquele que ficou apenas 15 anos na vida da Igreja como papa e restaurou o Diaconato Permanente, não deixando apenas as tarefas para os padres e bispos, mas dividindo o poder sagrado com os diáconos.”
Padre Anchieta faz um agradecimento a Deus pelos diáconos. “Vamos louvar a Deus por suas famílias, suas esposas, que favoreceram para que eles pudessem ser diáconos e também pela nossa Escola Diaconal. Que cada diácono procure viver a caridade, a liturgia e a palavra como força para vivenciar a misericórdia de Deus nas suas vidas.”
O Diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, faz um agradecimento especial a Deus pela formação diaconal em nossa cidade. “Estamos agradecendo a Deus pela vida e ministério dos diáconos da nossa Arquidiocese, de modo especial, vocês da primeira e segunda turmas da Escola Diaconal Santo Estêvão. A história do Diaconato na nossa Arquidiocese começou com a ordenação do Diácono Antônio Pereira Gaio, em 1984, que durante muito tempo foi o único diácono permanente. Sabemos que depois de viúvo pediu a ordenação sacerdotal e caminhou como sacerdote servindo na nossa Arquidiocese, e agora está no céu intercedendo por nós. Também tem o diácono Júlio que, em 1998, foi ordenado diácono no rito Melquita.”
Monsenhor Luiz Carlos conta a história da Escola Diaconal Santo Estevão e relembra Dom Clóvis Frainer, responsável pela sua instalação. “No grande mutirão do ano 2000, Dom Clóvis, arcebispo naquela época, idealizou a Escola Diaconal. Quis criar aqui o ministério do Diaconato Permanente e, para isso, criou a Escola Santo Estevão, que, no ano de 2001, começa a funcionar e temos aí a primeira turma, 13 diáconos que foram ordenados em 2005. A escola continuou, depois de algum tempo, a segunda turma, mais 12 diáconos. E hoje, graças a Deus, temos um grande número de diáconos na nossa Arquidiocese. É um trabalho muito bonito e necessário.”
O presidente da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos, Diácono Ruy Figueiredo Neves, comenta sobre a vocação e missão do Diaconato Permanente. “Esse dia para mim é de ação de graças. Apesar de nenhum de nós ter competência, Deus habilita aqueles que Ele chama e pretendo continuar a ser fiel ao chamado.”
Ao final da celebração a Catedral ofereceu um lanche para os diáconos presentes e suas famílias no salão paroquial.
*Com fotos e informações da Assessoria da Catedral Metropolitana