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Jovens vindos das três Dioceses da Província Eclesiástica de Juiz de Fora, que inclui as Dioceses de Leopoldina e São João del Rei, se reuniram aos milhares como “Peregrinos da Esperança”, num festival de alegria e fé. A liturgia do 18º Domingo do Tempo Comum dominou o clima do evento, recordando a efemeridade dos bens materiais e contemplando os valores ensinados por Cristo como única e verdadeira riqueza da vida humana.
“Deixa-me ir com o senhor?” “Posso chegar perto dele só para cumprimentá-lo?” “Como eu gostaria de beijar-lhe a mão e pedir que me abençoasse!” “Peça a ele uma bênção para mim e minha família.” “Fale com ele que o amo muito desde sua primeira aparição em público e me sinto seguro com suas palavras na Basílica de São Pedro, logo após a alvissareira fumaça branca.”
Foi uma festa bonita e agradável. Após a Missa na Capela da Santa Casa, todos se dirigiram para a área posterior ao templo, espaço livre, semicoberto, onde se realizou a Assembleia Geral Ordinária da Irmandade de Nosso Senhor dos Passos, aos 30 de abril último, para entrega oficial do título de “Irmão Benemérito Post Mortem” a Dom Antônio Ferreira Viçoso, representado pelo atual Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora.
Com alegria imensa, abrimos nesta manhã festiva, nosso itinerário para celebrar o centenário de nosso querido Seminário Santo Antônio de Juiz de Fora. De fato, foi na manhã daquela memorável data de 1º de março de 1926, que Dom Justino José de Santana, nosso primeiro bispo, abriu, pela vez primeira, as portas desta nossa casa para formar padres a serviço desta Diocese. Fazia apenas um ano que o mencionado e saudoso Dom Santana havia tomado posse como Anjo Tutelar dessa igreja juiz-forana, criada a 1º de fevereiro de 1924.
Hoje celebramos em todo o mundo a Solenidade de Cristo Rei do Universo e o encerramento do Ano Litúrgico de 2024, durante o qual lemos todo o evangelho de São Marcos. Celebramos também o dia dos leigos e leigas que são a parte mais numerosa da Igreja. Em nossa Arquidiocese de Juiz de Fora, estamos, felizes, encerrando o III Congresso Eucarístico, no contexto do Ano Eucarístico que estamos percorrendo desde o dia primeiro de fevereiro, quando comemoramos os cem anos de fundação de nossa Diocese.
São passados 25 anos daquele dia 16 de outubro de 1999, quando recebi a Ordenação Episcopal. Em minha memória estão ainda bem vivas as emoções daqueles tempos em que Nosso Senhor, embora sem méritos de minha parte, me escolheu, me ungiu e me enviou para o serviço apostólico. Após receber a carta daquele que é hoje São João Paulo II, no dia 30 de junho anterior, depois de consultar meus orientadores espirituais e rezar durante os três dias subsequentes, e vindo à minha memória as palavras de São Pedro a Nosso Senhor, Tu sabes que te amo (Jo 21,17), enviei ao Sucessor de Pedro minha carta de aceitação.
Peregrinação é um ato religioso praticado por meio de viagem a lugares santos. As peregrinações se diferem de viagens turísticas, pois estas, em geral, se dão pelo interesse puramente cultural ou simplesmente pelo prazer de viajar. As peregrinações têm fundamentos bíblicos, sabendo-se que o povo de Israel as praticava, recordado os seus tempos de civilização nômade.
Com o fim do Tempo Pascal, a Igreja nos propõe três solenidades. A primeira delas é a Solenidade da Santíssima Trindade. A segunda é a de Corpus Christi, celebrada na quinta-feira seguinte. Oito dias depois, na sexta-feira subsequente, celebramos a solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus. A Mãe Igreja nos transporta agora para o alto do Monte Calvário, para recordar o que aconteceu com Jesus e com o seu coração no dia de sua morte no Gólgota.     
No Dia de Corpus Christi, Deus se mostra, mais que nunca, presente entre nós. Na sua razão de ser e de nos amar, garante mais uma vez que estará conosco, com cada um de nós, “até o fim dos tempos” (cf. Mt 28, 20), até os confins do mundo. Novamente, nos diz: “tomai e comei, isto é o meu corpo”; “tomai e bebei, isto é o meu sangue” (Mc 14, 22.24).

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