Bens culturais da Igreja: valores religiosos, artísticos e históricos são abordados em palestra

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Na noite da última terça-feira (26), o Seminário Arquidiocesano Santo Antônio sediou a palestra “Bens Culturais da Igreja: valores religiosos, artísticos e históricos”, ministrada pelo Padre Ms. Helton Ferreira Rodrigues. O evento foi organizado pela Comissão de Bens Culturais da Arquidiocese de Juiz de Fora e contou com a presença de grande parte de seus membros.

Religiosos, seminaristas e leigos também participaram da palestra, além do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, presidente da Comissão Arquidiocesana. “Hoje nós temos um acervo muito grande e temos também sempre a necessidade de construir novos elementos – igrejas, ornamentos, esculturas, pinturas – com mentalidade moderna e temos que ter instrução para isso. A palestra foi muito importante nesse sentido porque nos deu a noção da preservação dos bens culturais não de maneira museológica, mas com uma mentalidade evangelizadora, pastoral, até com aspectos sociais”, destacou o pastor.

Segundo Padre Helton, que é especialista em Bens Culturais pela Universidade Gregoriana de Roma e pertence à Diocese de Divinópolis, a Igreja, quando preserva um bem cultural, não está preservando somente a matéria, mas todo o seu conteúdo. “Quando se trata do patrimônio cultural da Igreja, nós falamos de algo que foi criado por nós, que cremos, mas ao mesmo tempo o patrimônio que nós recebemos como herança da tradição e que constitui toda a caminhada da Igreja ao longo do tempo. Então, preservar estes bens é preservar toda a história da caminhada de fé de um povo que soube inculturar no seu tempo, numa determinada localidade, a mensagem do evangelho”.

O sacerdote ainda destaca que todos os cristãos têm responsabilidade na preservação dos bens da Igreja. “Vamos cuidar daquilo que está ao nosso alcance: as imagens, as pinturas, os documentos. Tudo aquilo que para nós parece ser uma coisa velha, na verdade tem que ser cuidado com respeito, com dignidade, porque é um testemunho da evangelização”.

No mesmo sentido, Dom Gil indica como cada fiel pode ajudar na salvaguarda dos bens culturais. “Eu diria a todos os fiéis e a todos os eclesiásticos que coisa santa se trata com santidade. Não se trata coisa santa com banalidade”.

Antes da palestra, os integrantes da Comissão Arquidiocesana de Bens Culturais reuniram-se no prédio da Cúria Metropolitana. O encontro também contou com a presença de Padre Helton.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450

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