A Cúria da Arquidiocese de Juiz de Fora: Tesouraria

Continuando a nossa série de reportagens sobre a Cúria Metropolitana, estamos no 2º andar, aquele com mais setores e no qual iremos nos deter por algumas semanas. Em uma sala mais reservada está o destaque da reportagem de hoje, a Tesouraria.

Esta é uma área mais conhecida. A gestão e seu papel são bastante parecidos com os existentes em instituições não religiosas. O setor, responsável pelas transações financeiras, trabalha em duas frentes: recebimentos e pagamentos. É lá que as paróquias realizam as contribuições para a Arquidiocese e outros reembolsos, como o pagamento da novena de Natal, por exemplo, a partir da quantidade de exemplares que cada uma adquiriu.

A maior parte da renda da Tesouraria, aliás, advém das paróquias. Mas existem outras fontes, como o Arquivo – com a cobrança pela emissão de documentos para a população em geral -, a utilização do Centro de Formação de Liderança Cristã (CEFLÃ) para retiros e alguns eventos arquidiocesanos, como a Semana Catequética.

O setor também é o responsável pelos pagamentos dos colaboradores e fornecedores da Cúria Metropolitana, de encargos fiscais, contas e impostos. Isso tudo é feito com a supervisão do Ecônomo, do Conselho Econômico e do Arcebispo. Os gastos precisam passar por todas essas etapas antes de serem efetuados, exceto aqueles ordinários (luz, água, telefone). Estes, contudo, já passaram por aprovação antes de fazerem parte das saídas de caixa.

*Padre Liomar é o ecônomo da Arquidiocese JF desde junho de 2017

A Tesouraria está diretamente ligada ao Economato, que é responsabilidade do Padre Liomar Rezende de Moraes. “As decisões e encaminhamentos devem ser feitos pelo ecônomo. Por exemplo: uma conta, para ser paga, precisa da minha autorização. A contratação de serviço, como vai ser. A tesouraria somente executa o que passar pelo ecônomo”.

Diferentemente de outras áreas, a Tesouraria é um serviço que sempre esteve presente na Cúria. É importante para a organização financeira e a gestão de recursos da Arquidiocese, já que o fluxo de dinheiro é muito alto. Segundo Juliana Cassiano Lambert, responsável pelo setor há oito meses, a responsabilidade é muito grande. “Toda a parte financeira da arquidiocese parte daqui. Tudo o que é relacionado à compra, vendas, imposto e encargos é pago aqui”.

Entenda a contribuição das paróquias 

*Juliana é tesoureira da Cúria há oito meses

Todos os meses, os padres levam, à Tesouraria, o balancete, juntamente com um relatório contábil, com as despesas e receitas, encargos trabalhistas e outros – como PIS, Imposto de Renda, etc. Aquilo que as paróquias devem pagar referente à folha de pagamento mensal é repassado pelo Departamento Pessoal da Cúria a Juliana, que cobra tais valores de cada uma.

É a partir desses dados que são calculadas as porcentagens que devem ser passadas à Arquidiocese. Os valores se dividem da seguinte maneira: 10% para a manutenção da Cúria, 5% para a manutenção do Seminário e 1% para o FAS (Fundo de Auxilio Sacerdotal). Geralmente o acerto é feito após o domingo do Dízimo, que, na Igreja Particular de Juiz de Fora, é o segundo de cada mês.

O contato da Tesouraria pode ser feito através do e-mail ‘[email protected]’. O horário de funcionamento do setor é de 8h às 11h30 e entre 13h e 16h, de segunda a sexta-feira.

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