Semana Santa: confira as programações de cada dia na Arquidiocese de Juiz de Fora

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Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos, celebrado este ano no dia 25 de março, marca o começo da Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. Os ramos abençoados nesse dia são o sinal da vitória da vida sobre a morte e o pecado.

No Brasil, este é também o dia da Coleta da Solidariedade, que encerra a Campanha da Fraternidade. Todas as doações financeiras realizadas pelos fiéis farão parte dos Fundos Nacional e Diocesano de Solidariedade.

Segunda-feira Santa

A Segunda-feira Santa, lembrada no dia 26 de março, tradicionalmente é marcada pela Procissão do Depósito. Na ocasião, as imagens de Nosso Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores mudam de local, sendo transferidas para a igreja ou capela de onde sairão para a Procissão do Encontro, realizada na Terça-feira Santa.

Terça-feira Santa

A Terça-feira Santa, lembrada no dia 27 de março, é comumente marcada pela Procissão do Encontro. Ao participar da celebração, os fiéis recordam o doloroso encontro de Jesus e Maria a caminho do calvário, através de procissões com as imagens de Nosso Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores. No encontro dessas imagens é proclamado o “Sermão do Encontro”.

Quarta-feira Santa

A Quarta-feira Santa, lembrada no próximo dia 28 de março, será marcada por diversas atividades nas paróquias de Juiz de Fora e do interior. Serão realizadas Vias-Sacras, Procissões do Encontro, celebrações com unção dos enfermos, Ofício das Trevas e encenações.

Neste dia, a Arquidiocese de Juiz de Fora ainda comemora os nove anos da posse de Dom Gil Antônio Moreira como arcebispo metropolitano. A data será lembrada em missa em ação de graças, marcada para as 7h, na Catedral.

Quinta-feira Santa

A manhã da Quinta-feira Santa, lembrada no dia 29 de março, será marcada pela Solene Missa dos Santos Óleos, que será realizada às 9h, na Catedral Metropolitana. Nessa celebração, que conta com a participação de todo o clero da Arquidiocese, os padres renovam seu compromisso como sacerdotes, na cerimônia que revive a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Os óleos dos Catecúmenos (usados nos batizados) e dos Enfermos (usados na Unção dos doentes) são abençoados e o óleo do Crisma (usado no sacramento do Crisma) é consagrado.

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada à noite, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e lembra o episódio da Última Ceia, no qual Jesus Cristo ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio.

Durante a celebração, ocorre ainda a cerimônia do Lava-Pés, que lembra o gesto de Jesus, também na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo.

No final da missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para uma capela. Ali, haverá adoração ao Santíssimo durante toda a noite.

Sexta-feira da Paixão

A Sexta-Feira Santa, celebrada no dia 30 de março, recorda a Paixão e Morte de Cristo. Para os católicos, este dia é marcado pelo silêncio, pelo jejum e pela oração e, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte de Cristo.

Neste dia não há missas. O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15h, horário em que Jesus foi morto. A cerimônia da Paixão do Senhor consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e Comunhão Eucarística. À noite, as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o sermão da descida da cruz. Em seguida, há a Procissão do Enterro.

> Clique aqui e confira os horários das encenações da Paixão de Cristo.

Sábado Santo

Celebrado em 2018 no dia 31 de março, o Sábado Santo tem como principal celebração a Vigília Pascal. Com essa cerimônia, a Igreja mantém-se em vigília à espera da Ressurreição de Cristo.

Neste dia, a celebração é iniciada com a bênção do “Fogo Novo”, com o qual é aceso o Círio Pascal. Na liturgia, Cristo é a luz que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança e do ódio. Há ainda a Proclamação da Páscoa, a Renovação das Promessas Batismais e, por fim, a Eucaristia.

Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa, celebrado no dia 1º de abril, é a celebração da vitória da vida sobre a morte. A palavra Páscoa vem do hebreu e significa “passagem” e era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do Mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo.

Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias depois, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição d’Ele é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Cristo prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão de Sua morte na sexta-feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. Neste dia, são celebradas missas festivas durante todo o domingo.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450

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