Na tarde dessa quarta-feira, 15 de fevereiro, o secretário executivo de Pastoral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Padre Everaldo José Sales Borges, representou o arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Na ocasião, foram discutidas as ações de prevenção realizadas pela Prefeitura de Juiz de Fora no combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas.
Estiveram presentes na audiência pública representantes da Administração direta e indireta do município, do Exército, de lideranças comunitárias, de bairros e conselhos, além da maioria dos vereadores. A secretária de Saúde de Juiz de Fora, Elizabeth Jucá, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, fizeram colocações e responderam a perguntas dos presentes sobre o tema abordado.
Em sua fala, Padre Everaldo ressaltou que a Igreja Católica em Juiz de Fora percorrerá, juntamente com as autoridades civis e militares, o caminho em direção à defesa da vida, o que inclui a luta contra a proliferação do Aedes aegypti. O sacerdote ainda citou a encíclica “Laudato Si”, de Papa Francisco, que inspirou a Campanha da Fraternidade de 2016 e a deste ano. “Na medida em que cuidamos da interação do homem com o ambiente onde ele vive, para que a interação não seja nociva, com certeza eliminamos os focos da proliferação de doenças”.
No fim da audiência pública, a secretária municipal de Saúde anunciou que, a partir de março, será testada em Juiz de Fora a presença do mosquito geneticamente modificado. Ao procriar com as fêmeas selvagens do Aedes aegypti – responsáveis pela incubação e transmissão dos vírus da dengue, chikungunya e zika – o inseto, produzido em laboratório, faz com elas gerem descendentes que morrem antes de chegarem à vida adulta, reduzindo a população total do mosquito. Os testes serão feitos, no primeiro momento, em três regiões endêmicas da cidade.
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