Organizações Eclesiais e Entidades da Sociedade Civil realizam semana de mobilização para o enfrentamento ao tráfico de pessoas

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Até a próxima sexta-feira, 30 de julho, a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), da Rede um Grito pela Vida da CRB Nacional e da Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad) realizam a segunda edição da campanha “Quanto vale a vida?”.

O objetivo é mobilizar e sensibilizar a Igreja e toda a sociedade brasileira sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo na semana do Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, 30 de julho. Por causa da pandemia, este ano a mobilização será on-line com debates, lives e celebrações virtuais.

A iniciativa conta ainda com vídeos, spot para rádio e materiais informativos sobre o tema que foram lançados na abertura da semana, nesta segunda-feira, 26 de julho.

Nesta quarta-feira, 28 de julho, haverá uma livre, às 20h, com a temática Tráfico Humano em Debate’A transmissão será pelas redes Sociais da CNBB e das entidades parceiras.

A temática também será lembrada na celebração de encerramento da campanha Amazoniza-te, nesta quinta-feira, 29 de julho, que celebra as conquistas da campanha e chama atenção para violações de direitos dos povos da Amazônia.

De acordo com a organização, o tráfico humano desumaniza e transforma as pessoas em objetos, arrancando-lhes a dignidade e a liberdade, dois direitos essenciais. O tráfico de pessoas tem várias finalidades, como a exploração sexual, o trabalho escravo, o trabalho doméstico, a comercialização de órgãos e a adoção ilegal, entre outras.

Ainda segundo a organização, a maioria das vítimas do tráfico de pessoas identificadas no mundo é composta por mulheres, crianças e adolescentes, aliciadas para a exploração sexual. Em segundo lugar, vem a finalidade do trabalho escravo.

Impactos da pandemia

Um levantamento do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (Unodc) alertou para os impactos de uma “pandemia de tráfico humano”. A pesquisa identificou um aumento no número de vítimas de tráfico humano durante a pandemia especialmente na exploração de crianças.

A articuladora da Comissão Episcopal Especial Pastoral para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB, Alessandra Miranda, explica que a perda de renda, o desemprego e o isolamento social causado pela pandemia favoreceram a ação de criminosos, além de dificultar o acesso à justiça.

“A pandemia de Covid-19 criou condições que aumentaram o número de pessoas vulneráveis ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. Então, neste contexto, promover a conscientização da sociedade e reforçar o combate à essas violências é muito importante”, ressaltou Alessandra.

Programação

27/07: Mobilização digital Adolescentes não são Mercadorias
28/07: Mobilização digital Meninas e Mulheres não são Mercadorias
28/07: Live 20h – Tráfico Humano em Debate (horário de Brasília)
29/07: Mobilização digital Trabalhadores não são Mercadorias

Fonte: Site da CNBB

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