Nota de falecimento: Padre Élio da Silva Athayde, C.Ss.R.

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Faleceu, na manhã desta sexta-feira, 12 de maio, aos 87 anos, o Padre Élio da Silva Athayde, CSsR. Ele estava internado há um longo período em tratamento lutando contra um tumor no fígado. O Missionário Redentorista estava internado na capital mineira mas atuava pastoralmente no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ).

Padre Élio atuou como pároco na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora entre os anos 1982 e 1987. Seu velório será a partir das 16h, no salão paroquial do Santuário São José, em Belo Horizonte, e a missa de corpo presente acontecerá às 21h30, no referido Santuário.

Na madrugada, haverá o translado do corpo para Juiz de Fora, onde será realizado o velório na Igreja de Nossa Senhora da Glória, a partir das 8h de sábado (13). A Missa de Exéquias será celebrada às 8h30, seguida do sepultamento no Cemitério Redentorista “Passo da Ressurreição”, adjacente ao Cemitério da Glória.

Biografia

Padre Élio da Silva Athayde, C.Ss.R. nasceu na cidade mineira de Congonhas, no dia 10 de dezembro de 1935, filho do sr. José da Silva Athayde e da sra. Dolores Júlia da Silva. Com o apoio de sua família e ainda menino, com apenas 12 anos de idade, iniciou seus estudos na Congregação Redentorista, em 1948, em sua cidade natal, onde fez o Juvenato. Chamava-lhe a atenção a tradição e seriedade dos Missionários Redentoristas, a disciplina dos seminaristas e a qualidade das apresentações teatrais e musicais. “Era o que mais se admirava na minha terra: a cultura dos padres. Deus me chamou através dessa cultura, lembrando o profeta ‘Tu me seduziste’”, disse Padre Élio certa vez.

Como Missionário Redentorista, percorreu muitos caminhos no anúncio da Copiosa Redenção. Brilhante músico e compositor, ainda na infância iniciou a sua relação com o cenário musical. A influência partiu de sua mãe, que, semianalfabeta, compunha de ouvido marchinhas de carnaval para as irmãs de Padre Élio dançarem. Foi violinista da Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora durante quatro anos. Compôs cerca de 40 músicas, gravou quatro discos de vinil e cinco CDs com a Congregação Redentorista e também com as Irmãs Paulinas. Muitas de suas composições são bastante conhecidas no cancioneiro católico. Uma delas é a canção “Paz, paz de Cristo”, também chamada de “Abraço da Paz”, tradicionalmente tocada durante as missas.

O legado de Padre Élio passa pelas profundas marcas que deixou em cada lugar onde atuou. Seus dons, suas potencialidades, a atividade, criatividade, lucidez e alegria com que conduzia o seu caminhar consolidaram a missão à qual foi chamado a assumir por Deus. Peculiar em seu jeito de ser, cumpriu, do início ao fim, a sua proposta vocacional: “Senhor Jesus, que eu seja luz para os que erram; conforto para os que sofrem; vida para os que não a querem viver”.

Fonte: Site da Congregação Redentorista – Província Rio, Minas e Espírito Santo

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