No Dia de Nossa Senhora Aparecida, Motociata em homenagem à Padroeira é declarada Patrimônio Cultural de Juiz De Fora

Na última quinta-feira, 12 de outubro, a Igreja do Brasil celebrou a sua padroeira, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em Juiz de Fora, a Catedral recebeu milhares de fiéis nas celebrações deste dia especial, sobretudo na Eucaristia que sucedeu a 27ª edição da Motociata, com a participação dos motociclistas que tomaram as ruas da cidade para homenagear a Padroeira do Brasil.

Na chegada à Catedral, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, deu a bênção dos capacetes, das chaves e documentos e, em seguida, foi iniciada a Celebração. Presidida pelo Pastor Arquidiocesano, a Missa foi concelebrada pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo Pároco da Catedral, Padre João Paulo Teixeira Dias, e pelo Padre Leandro de Senna Monaia.

Na oportunidade, Dom Gil foi o responsável por dar uma notícia que muito alegrou aos presentes: naquele dia, entrava em vigor a lei que declara a Motociata de Nossa Senhora Aparecida Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial de Juiz de Fora. O projeto, de autoria do Vereador João Wagner (PSC), foi aprovado na Câmara Municipal e sancionado pela Prefeita Margarida Salomão.

Em entrevista, o Arcebispo falou sobre o dia de homenagens e pediu a bênção da Padroeira. “Nossa Senhora Aparecida abençoe a nossa cidade de Juiz de Fora, a nossa Arquidiocese centenária e a todo o Brasil, sobretudo neste momento em que estamos apreensivos com essas tentativas de leis abortistas, lei que facilite o uso de drogas, entre outras”, destacou.

Ao final da celebração, o idealizador da Motociata, Antônio Carlos Lourenço (conhecido como Toninho), presenteou o Arcebispo com uma camisa do evento e agradeceu a oportunidade de participar, mais uma vez, do momento. “São 27 anos que estou fazendo esse evento, e é isso que vocês viram, essa homenagem bonita para Nossa Senhora Aparecida, a cada ano com mais motociclistas, mais sorteios e mais brindes.” Toninho ainda ressaltou o fato de a procissão motorizada não ter fins lucrativos. “Recebemos os leites que serão repassados para o grupo CASA, pessoas que precisam de ajuda. Então, esse é um evento totalmente filantrópico, sem nenhum lucro, e como agora virou um Patrimônio Cultural da cidade, acredito que vai facilitar muito as coisas para a organização”, destacou.