Missionários visitam Missão Belém, no Haiti

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A comitiva da Arquidiocese de Juiz de Fora que está em Porto Príncipe, no Haiti, desde o último sábado (12), com a presença do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e o Padre Leonardo Loures, recebeu nessa segunda-feira (14) o jovem Yago Motta, do Projeto Jovens Missionários Continentais. O grupo segue conhecendo a realidade daquele país.

Dom Gil tem enviado relatos sobre o que é vivido na missão. Ele contou que, na segunda-feira, depois de participarem da santa missa na comunidade dos freis e das irmãs do Sagrado Coração de Jesus, o dia foi de fortes emoções ao visitarem a obra Missão Belém, presente há oito anos no Haiti. O projeto, fundado pelo Padre Gianpietro Carraro em São Paulo, atende a 1.700 crianças e jovens haitianos de até 18 anos de idade, oferecendo alimentação, educação, cuidados médicos e instrução religiosa. O local é administrado por seis voluntários e mantido por doações de brasileiros e italianos que apadrinham as crianças e contribuem mensalmente com R$ 50.

Confira, abaixo, os depoimentos dos integrantes da comitiva da Arquidiocese de Juiz de Fora:

“A missão Belém é obra de uma comunidade de jovens de São Paulo coordenado pelo Padre Gianpietro, já o conhecia muito bem quando era bispo auxiliar de Jundiaí/SP… Essa missão é uma coisa maravilhosa, bênção de Deus… A situação de pobreza é tremenda causa dor. A gente vê 100 mil pessoas habitando em cima de lixão e o cuidado que eles têm é da igreja”.

– Dom Gil Antônio Moreira

“O projeto foi criado em cima do lixão, no bairro mais pobre do país, onde conseguem atender, praticamente todo o bairro. Atinge mais de 1500 crianças e, automaticamente, atende suas famílias. Um trabalho realizado 24 horas de segunda a segunda, (já que) a noite também tem atividades, sem fechar nenhum dia, até no domingo tem aula. As crianças têm quatro refeições e no final do dia levam ainda para casa a refeição.

É um trabalho que podemos ter total certeza e sentir claramente como Deus é maravilhoso, e consegue agir numa obra dessa. Ao conhecer mais um projeto aqui, fica muito forte no meu coração que Deus sabe o que faz. Talvez, o terremoto que abalou, há oito anos atrás, tanto o país, foi uma maneira do mundo voltar o olhar para o Haiti. Ao conversar com os freis, ouvi que as dificuldades do país já existiam antes da catástrofe, talvez, foi uma maneira que o olhar se voltasse novamente para este país. Muitas obras surgiram para ajudar a nação a crescer e formando novas gerações. Tenho esperança que, no futuro, teremos um novo país e uma nova nação com os trabalhos que aqui acontecem, em especial da igreja. Ficou muito forte, como a Igreja é muito importante neste país as suas ações. A igreja está aqui muito presente fazendo milagres”!

 – Padre Leonardo Loures

“Quando chegava já vi na fronteira algumas diferenças, um impacto já. Primeiro porque muitas pessoas, muitas mercadorias que passavam. Chegando na capital tive um impacto muito grande com a realidade que encontrei, é um algo que a gente não consegue imaginar quando se fala do Haiti no Brasil. Vi também como as pessoas vivem na questão de estrutura da cidade, que é precária. Acredito muito que estes trabalhos que estão sendo realizados no aqui no Haiti, por mais que pareça uma gota no oceano, dá um pouco de esperança de alento a este povo.

 – Yago Motta

Colaboração: Ana Maria Roberto

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