Exposição resgata história de capela construída na Colônia Alemã em 1864

Em comemoração aos 160 anos de construção da Capela de Santana, na Paróquia Universitária Nossa Senhora de Fátima, acontece, no período de 26 a 28 de julho, a segunda edição da Exposição “Sant’Ana da Colônia”. Os visitantes vão poder conferir objetos, fotografias, quadros, livros e imagens que contam a história da capela construída na Colônia Alemã Dom Pedro II por uma família de imigrantes originários do Tirol, na Áustria.

A Capela de Santana foi construída em 1864 pela família tirolesa Larcher, como pagamento de uma promessa feita em 1858, durante a viagem para o Brasil, quando a barca Gundela, na qual viajavam, foi atingida por um vento contrário e levada em direção à África. Com a demora na travessia do Atlântico e o tifo assolando os passageiros, David Larcher e sua família fizeram a promessa de que, se chegassem sãos e salvos ao Brasil, iriam erguer uma capela em honra à Santana no local onde se fixassem. Em 25 de julho de 1858 (véspera do dia de Santana), o barco atracou em águas brasileiras. Instalados em Juiz de Fora na Colônia Dom Pedro II, atual bairro São Pedro, os imigrantes das famílias Larcher cumpriram a promessa.

Tombada como patrimônio cultural municipal desde 2007, a Capela de Santana é a mais antiga edificação religiosa da Cidade Alta e ainda mantém características originais, sendo usada pelos fiéis até os dias atuais.

A exposição “Sant’Ana da Colônia” será inaugurada, no dia 26 de julho, às 16 horas e estará aberta à visitação no sábado, dia 27, depois da missa das 19 horas, e no domingo, dia 28, a partir das 14 horas.  A capela fica situada na Rua Herman Toledo, 85 – Santana.

Colaboração: Rita Couto

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