A dois meses do fim das atividades do II Sínodo Arquidiocesano, membros da Comissão de Redação do documento final e o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, se reuniram na Cúria Metropolitana, na última quarta-feira (21). Eles seguem elaborando a Carta Apostólica, que está prevista para ser publicada em 1º de fevereiro do próximo ano.
O documento começou a ser redigido neste ano, e trará as metas, propostas, metodologias compreendidas durante todo o II Sínodo. O texto final servirá para orientara Igreja de Juiz de Fora, no sentido pastoral e administrativo, pelos próximos dez anos.
“Essa comissão tem trabalhado intensamente, procurando colher tudo aquilo que nós escutamos durante esses dois anos, três anos de sínodo, já que ele começou em dezembro de 2019. Depois da nossa análise e a nossa aprovação, ele vai ser publicado, então até o dia primeiro de fevereiro do ano que vem”, afirmou Dom Gil.
Segundo o Padre Geraldo Dondici Vieira, membro da comissão e Vigário Episcopal para a Caridade, três palavras presentes na oração do sínodo, “solidariedade, caridade e revisão pastoral”, são as que mais aparecem no texto. Ele contou ainda que seu grupo está escrevem sobre a solidariedade. “Nós estamos entendendo que solidariedade é todo o trabalho de aproximação que o Papa Francisco insiste que nós façamos com as pessoas que precisam. Especialmente as pessoas idosas, que com a pandemia ficaram mais solitárias, desamparadas. Então, exigirá de nós fazermos um esforço de termos ministros, de prepararmos pessoas para estarem próximas, dos mais idosos, também dos migrantes, também em pessoas em situação de risco alimentar, que tem crescido muito”, relatou.
Tratando deste assunto é importante frisar que sínodo não é apenas uma realização, nem uma pesquisa como “Censo do IBGE”. “O Sínodo é um projeto, é um processo, um caminho que a Igreja faz para pensar a sua presença na sociedade; de que maneira a Igreja está evangelizando. Portanto, esse documento sinodal é o resultado dessa primeira fase ou desses primeiros momentos de reuniões, visitas às paróquias, redação de textos e relatórios; que, a partir de então, a Igreja de Juiz de Fora procurará se adequar a esses desafios que o Sínodo aponta, para poder responder, de maneira mais integral, aos apelos do Espírito nos tempos de hoje”, explicou o Secretário do II Sínodo, Padre Vanderlei Santos de Sousa, CSsR.