*Fonte: Site da Catedral Metropolitana
Mais de 10 mil pessoas passaram pela Catedral Metropolitana na Sexta-feira da Paixão, 30 de março. O dia foi marcado pelo silêncio, reflexão e oração, na celebração que relembrou a morte e a paixão de Jesus.
Durante a manhã, foi realizada a Via-sacra pelas ruas da cidade. Conduzidos pelo vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, os fiéis refletiram e reviveram os últimos momentos de Jesus.
À tarde, às 15h, a comunidade se reuniu na igreja para a Ação Litúrgica. O momento também foi presidido por Monsenhor Luiz Carlos, concelebrado pelos vigários paroquiais, padres José Maurício e Luiz Eduardo e teve a participação do Diácono Waldeci Silva.
“Uma grande multidão ouviu Jesus porque nunca tinham ouvido alguém que falava com tanto amor. Jesus é aquele que vai ao encontro de todos, leprosos, mulheres e deu atenção àqueles que não eram atendidos nem pela religião e nem pela sociedade”, disse o vigário geral.
Ele convidou a todos a não julgar as pessoas, pois “Jesus viveu o perdão no momento de maior sofrimento. Prova de amor maior não há, por isso, devemos corresponder a esse amor com justiça, fraternidade e paz, além de viver uma vida de oração e amando aos irmãos”, completa.
O sacerdote explicou, ainda, sobre a traição de Judas, que, não acreditando no amor de Cristo, se matou. Já Pedro negou o Senhor, porém se arrependeu e voltou para a vida em comunidade. “É na comunidade que vivemos autenticamente nossa fé”, destacou.
Sermão do Descendimento e procissão
À noite, os fiéis vivenciaram o momento do descendimento da Cruz. O vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pronunciou o Sermão do Descendimento. Em seguida, foi realizada uma procissão pelas ruas do Centro da cidade, com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.
Durante o sermão, Monsenhor Luiz Carlos explicou que “colocaram no alto da cruz o nome de Jesus para envergonhá-lo, mas o nome se tornou o mais santo, o mais poderoso, o mais conhecido dos nomes pela face da Terra”.
O sermão contou a participação da coordenadora do CPP (Conselho Pastoral Paroquial), Ana Maria Chevitarese, que fez uma oração de Nossa Senhora aos pés da cruz. Logo após, o monsenhor falou as seguintes palavras.
“Maria, que aceitou o anúncio do anjo, a gravidez de nove meses e acolhera nos braços o menino na noite de Belém ao pé do presépio, o acolhe agora morto, aos pés da cruz. Aos olhos humanos, parece que o quadro cheio de esperanças da noite do Natal está definitivamente perdido com o Cristo morto, mas os olhos humanos veem um fato e os olhos da fé dão um sentido novo. Se na hora da encarnação de Jesus, Maria dissera sim à vontade do Pai, agora ela repete o seu ‘sim’ e ainda diz, no seu coração, ‘que seja feita a vontade do Senhor’”, descreve.
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