Comemorações do Setembro Azul têm início esta semana em Juiz de Fora

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A Pastoral do Surdo Mons. Vicente de Paulo Penido Burnier, da Arquidiocese de Juiz de Fora, promove, neste fim de semana, em parceria com a Associação dos Surdos da cidade, encontro que abrirá as celebrações do “Setembro Azul”. A programação será realizada no prédio da Cúria Metropolitana.

O evento começa nesta sexta-feira (14), às 19h, e também será realizado no sábado (15), a partir das 9h, e no domingo (16), das 8h às 12h. O objetivo é mostrar a luta da comunidade surda e celebrar suas conquistas, já que tantos desafios sofreram e ainda sofrem na sociedade. Um que os marcou, conta Flora Maria Teixeira, coordenadora da pastoral arquidiocesana, foi uma conferência internacional de educadores de surdos, o Congresso de Milão, em 1880, que proibiu a Língua de Sinais, impondo ao surdo a oralização.

Neste quarto ano de comemorações em Juiz de Fora o tema será “Evangelho e Cidadania”. Dentro dos três dias de evento, serão 16 horas de atividades. Haverá palestras, danças, contação de histórias e teatro, além de uma fala do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, que abordará o tema central do encontro. Além disso, destaca-se a presença de dois palestrantes surdos que virão de Divinópolis (MG).

No ano passado, cerca de 300 pessoas passaram pelo evento. Para participar é necessário se inscrever e o valor do investimento é de R$ 20. O valor dá direito aos coffee breaks e a certificado de participação. O surdo não paga a inscrição, mas colabora com doações. Quem se interessar em ir apenas um dia contribui com R$ 10. O evento é aberto ao público em geral e as inscrições podem ser feitas na hora.

O prédio da Cúria Metropolitana fica na Avenida Barão do Rio Branco, 4516 – Alto dos Passos.

“Setembro Azul”

No mundo todo, o mês de setembro é dedicado às festividades da Comunidade Surda, pois nele se concentram as datas significativas que refletem sua história de lutas e conquistas. No Brasil, o Dia Nacional do Surdo é lembrado em 26 de setembro, quando também é comemorado o aniversário de fundação da primeira escola de surdos do país.

A cor azul, escolhida para representar “O Orgulho Surdo”, presta homenagem a todos os que morreram depois de serem classificados como “surdos”, com a faixa da mesma cor amarrada ao braço, durante o nazismo alemão.

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