Bartolomeu: forte o desejo de comunhão entre o Oriente e o Ocidente

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“Todos os cristãos pertencem ao mesmo espaço espiritual. Oriente e Ocidente não são unidades independentes, autossuficientes e autoexplicativas. Não é possível percebê-las como separadas, porque têm um passado comum, vêm de uma tradição comum que foi sendo gradualmente deformada e dilacerada. Foi o que disse o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu, citando um teólogo ortodoxo, durante a visita da delegação da Igreja de Roma a Istambul por ocasião da Festa do trono do Patriarcado ecumênico.

Um vínculo de paz e amor

A visita da delegação, guiada pelo cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, explica Bartolomeu, “manifesta o vínculo de paz e amor que nos mantém na unidade do Espírito e é símbolo do nosso forte desejo comum de restaurar a comunhão entre as nossas Igrejas irmãs”.

O caminho do “cálice comum”

Desde o abraço de Paulo VI com Atenágoras em Jerusalém, em 1964, até às comissões de diálogo teológico sobre as tradições comuns e de direito canônico “as nossas Igrejas cultivaram o diálogo do amor e o diálogo da verdade”, reafirma o Patriarca de Constantinopla, “no caminho do cálice comum”.

Ecumenismo dos Santos

O “ecumenismo dos santos” também é importante, porque “a veneração das relíquias pode ajudar a envolver os fiéis no compromisso do diálogo”. É de fato “belo que os líderes das Igrejas se encontrem, mas é muito importante que o povo dos crentes também o faça”. Neste sentido é grande o agradecimento ao “nosso irmão Papa Francisco” que, com a doação ao Patriarcado de algumas relíquias de São Pedro, fez “um gesto ecumênico profético”. Reunindo em Istambul os irmãos Pedro e André, padroeiro da Igreja de Constantinopla, o gesto encoraja “a continuar com ainda mais ênfase e esperança o nosso caminho rumo à unidade desejada”.

Fonte: Site Vatican News

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