Na manhã deste dia 27 de junho foi realizada, no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, uma reunião entre o Arcebispo de Juiz de Fora e todos os padres que acompanham seminaristas no trabalho pastoral. O encontro acontece ao final de cada semestre letivo.

Segundo Dom Gil Antônio Moreira, o objetivo do encontro é avaliação, de revisão dos trabalhos. “Duas vezes por ano, nos reunimos com estes padres para avaliar o trabalho, para ver como os padres têm desempenhado o seu papel, quais são as dificuldades, quais são as coisas que destacam no seminarista, para que a gente possa ajudá-lo cada vez mais na sua formação”, explicou o Pastor Arquidiocesano.

Para o sacerdote encarregado de acompanhar os demais membros do clero, Pe. José de Anchieta Moura Lima, a atuação dos futuros padres é benéfica para o pároco e para o povo, além de ser boa para eles mesmos. “Nós estamos no ano vocacional, mais do que nunca, a presença do seminarista na vida paroquial ajuda no fortalecimento da pastoral vocacional, ao mesmo tempo que um testemunho missionário de ajuda ao povo. Essa é uma presença muito fraterna, junto aos párocos, onde eles vão também ajudar esses seminaristas a crescerem mais na fé, na vocação, na missão”, afirmou ele.

O acompanhamento pastoral se assemelha a prática do estágio, ainda que o referido não seja a atividade obrigatória da Faculdade de Teologia. Nele os seminaristas convivem com os fiéis, fazem visitas missionarias, ministram formações, participam de reuniões com os conselhos e comissões paroquiais, além de servir nas Missas.

Segundo o Reitor do Seminário, Padre Antônio Camilo de Paiva, o trabalho pastoral é mais profundo do que um estágio, pois o seminarista também se torna parte do processo, além de no futuro poder retornar aquele lugar como administrador.

A expectativa é que a reunião desta terça-feira auxilie na conscientização da importância da prática central da pauta. “Que possa ajudar a crescer mais essa consciência que o seminarista precisa aprender a fazer nesse dia a dia, na vida paroquial junto com os leigos com as comunidades, eles vão crescendo cada vez mais nesse espirito fraterno solidário e ao mesmo tempo missionário”, comentou Pe. Anchieta.