A “terra luminosa” de Malta aguarda a chegada do Papa Francisco

Ícone doado por Malta ao Papa Francisco
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

Malta é um lugar de desembarque para muitas pessoas que tentam atravessar o mar a partir do norte da África. É também o país onde se conserva a memória do naufrágio do Apóstolo dos Gentios que, por primeiro, levou a fé a esta ilha. Este país, localizado na bacia do Mediterrâneo, é o destino da próxima viagem apostólica do Papa Francisco, agendada para 2 e 3 de abril. Uma peregrinação que será marcada por encontros, orações e um abraço com os migrantes.

O país, no extremo sul da Europa, prepara-se para receber o terceiro Papa em sua história. Depois de São João Paulo II, que visitou a República de Malta duas vezes – em 1990 e 2001, e Bento XVI em 2010, chegou a vez do Papa Francisco visitar o arquipélago no próximo sábado e domingo. Uma viagem fortemente desejada pelo Pontífice, já anunciada para maio de 2020, depois adiada por causa da pandemia e que será inevitavelmente marcada pela guerra na Ucrânia e pelo fluxo incessante de refugiados que fogem dos bombardeios.

O lema da viagem apostólica do Papa Francisco “Eles nos trataram com rara humanidade” é tirado do versículo dos Atos dos Apóstolos com as palavras de São Paulo descrevendo a maneira como ele e seus companheiros foram tratados quando naufragaram na ilha no ano 60, durante a viagem que os levava a Roma. O Papa Francisco é o terceiro Pontífice a visitar Malta depois de São João Paulo II em 1990 e 2001, e Bento XVI em 2010.

Nas fontes do anúncio do Evangelho

Uma “terra luminosa”, descreveu Francisco na Audiência Geral de quarta-feira (30), hoje mais do que nunca empenhada em “acolher tantos irmãos e irmãs em busca de refúgio”. Esse tema do acolhimento também está simbolizado no logotipo da viagem, que mostra as mãos estendidas em direção ao próximo, que emergem do barco no qual São Paulo naufragou na ilha há mais de dois mil anos a caminho de Roma. “Uma oportunidade para ir às fontes do anúncio do Evangelho” e, para o Pontífice, “conhecer pessoalmente uma comunidade cristã com uma história milenar e vivaz”. A comunidade conta com 408 mil batizados, 85% do total de 478 mil habitantes do arquipélago que inclui Malta, Gozo e outras ilhas menores.

Fonte: Site Vatican News

Veja Também