O Padre Pierre Maurício de Almeida Cantarino está sendo novamente alvo de boatos na internet. Na noite dessa terça-feira (20), espalhou-se nas redes sociais a notícia de que o sacerdote teria sofrido um acidente, o que não passa de fake news. Ele diz ter respondido, nas últimas horas, a uma série de mensagens desmentindo a informação.
Além disso, foi criada, no Instagram, uma conta falsa ligada ao padre, com a reprodução de suas fotos e publicações. Por conta disso, ele teve que mudar o nome de sua conta para @padre.pierre_oficial. O pedido do presbítero é que os fiéis e amigos denunciem o perfil fake à administração da rede social.
Fake News
As notícias falsas, também conhecidas em inglês como fake news, são informações inverídicas, boatos, desinformações de conteúdo enganoso no todo ou em parte. O objetivo delas é ludibriar os leitores e/ou telespectadores, desviar uma informação, induzir a um determinado comportamento, criar uma opinião com viés de vantagens financeiras, políticas, sensacionalistas, entre outras.
Um levantamento da Avaaz, organização de pesquisa e plataforma de mobilização online, revelou que o brasileiro acredita em qualquer informação que é exposta a ele, sem fazer nenhum tipo de verificação do conteúdo recebido. Com isso, é tido como a população que mais acredita em fake news no mundo. Segundo a plataforma, 7 em cada 10 brasileiros se informam pelas redes sociais e 62% já acreditaram em alguma notícia falsa.
Para não colaborarmos voluntariamente na publicação de conteúdos duvidosos, é primordial a realização de verificações prévias da informação recebida.
1. Analise
Antes de compartilhar um texto, é importante lê-lo com atenção. Observe se ele possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e excesso de adjetivos. Desconfie se houver muitas opiniões, títulos sensacionalistas e dados sem indicar a fonte.
2. Pesquise
As pistas para descobrir fake news vão além do texto. Sites com nomes parecidos com o de veículos conhecidos, que não identificam seus autores e não possuem informações de contato são suspeitos. Às vezes, os especialistas consultados nem existem. Vale dar um Google.
3. Confirme
Verifique se a notícia saiu em algum outro jornal, revista ou site. Tome cuidado, pois um conteúdo falso nem sempre é 100% mentiroso. Às vezes é só um trecho usado fora de contexto ou uma matéria muita antiga compartilhada como nova. Essa manipulação contribui para a desinformação.
4. Denuncie
No Facebook, é possível classificar o conteúdo suspeito como “falso”: basta clicar nos três pontinhos do canto direito da publicação. As agências de checagem de fatos especializadas em confirmar ou desmentir discursos políticos, vídeos e até correntes de WhatsApp possuem formulários de denúncia.
*Com informações de migalhas.uol.com.br