Missa no CERESP leva a esperança e preparação para o Natal aos encarcerados

Foto: Cedida pela Pastoral Carcerária Arquidiocesana

Na manhã da última sexta-feira, 13 de dezembro, os encarcerados do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP) de Juiz de Fora participaram de uma Santa Missa em preparação para o Natal. A celebração foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Assessor da Pastoral Carcerária Arquidiocesana, Padre Wellington Nascimento de Souza.

A Eucaristia marcou um momento de espiritualidade e acolhimento para os detentos. O Pastor Arquidiocesano destacou a importância da oração e da esperança na conversão e reintegração dos presos à sociedade. “Nós rezamos essa missa com muita esperança da conversão e pedindo a libertação deles para que possam voltar à sociedade, serem libertos, serem reintegrados no mundo social, livres de todas as tentações e de todo o mal. Queremos oferecer ao Nosso Senhor, o sacrifício de nossos irmãos, pedir por eles e pedir que o Natal para eles seja também um Natal santo, um Natal de bênçãos”, afirmou.

O Assessor da Pastoral Carcerária Arquidiocesana reforçou a missão de levar amor e perdão aos encarcerados. “Quem erra? Todos erramos e todos também merecemos o perdão de Deus. É para isso que aqui estamos, como Pastoral Carcerária, vivendo o amor e o perdão de Deus. Que Deus possa abençoar, neste Natal, todos os nossos irmãos que estão presos, não só aqui na nossa arquidiocese, mas no Estado de Minas e no nosso Brasil”, pontuou Padre Welington.

A celebração contou, ainda, com a presença do Diácono Manoel Pedro da Silva Júnior, da Paróquia Santa Ana, no bairro Vila Ideal. Ele testemunhou o contentamento dos detentos. “A gente só tem que agradecer a Deus, porque vimos estampado no rosto deles, antes da celebração, uma alegria que vem de Jesus e uma paz interior. Quem dá essa paz interior é só Jesus”, expressou.

O Diretor de Humanização do CERESP, Walter Ferrara Netto, destacou a relevância da presença religiosa no sistema prisional. “Esse trabalho da Igreja é o que segura, realmente, a unidade prisional no momento de hoje. Hoje as celas não têm mais televisão, os presos não têm mais cigarro, então a importância do trabalho religioso se tornou primordial para a gente”, avaliou.

Como voluntário e representando a Sociedade São Vicente de Paulo, José Carlos Ferreira também expressou sua gratidão por participar do momento. “Estou muito feliz por estar aqui hoje, por ser convidado e estar fazendo parte aqui, ajudando os nossos irmãos, ajudando o nosso bispo, dando apoio a eles”, disse.

*Com informações da WebTV A Voz Católica

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