Deus abraçou a cruz para salvar a humanidade, afirma Papa

Foto: VaticanVA

Neste domingo, 14, o Papa Leão XIV rezou o Angelus junto aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. Antes da tradicional oração mariana, ele refletiu sobre a festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada neste dia 14 de setembro.

Em sua fala, o Pontífice recordou a origem desta comemoração, que remete ao momento em que Santa Helena encontrou o madeiro da Cruz de Jesus, em Jerusalém, no século IV, e à devolução desta relíquia, por obra do Imperador Heráclio, séculos mais tarde.

Voltando-se para o Evangelho deste domingo (Jo 3,13-17), o Santo Padre destaca a figura de Nicodemos, um dos chefes dos judeus. Precisando de luz e orientação, ele procurou por Jesus e pediu a sua ajuda. Cristo, acolhendo-o e ouvindo-o, revela-lhe que “o Filho do Homem deve ser elevado, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna”.

O imenso amor de Deus

Leão XIV pontuou que talvez Nicodemos não tenha entendido plenamente o sentido destas palavras naquele momento, mas, certamente, as compreendeu quando, após a crucificação, ajudou a sepultar o corpo de Cristo. “Deus, para redimir os homens, se fez homem e morreu na cruz”, salientou o Papa.

“Deus salvou-nos revelando-se a nós”, prosseguiu, “oferecendo-se como nosso companheiro, mestre, médico, amigo, até se tornar para nós Pão partido na Eucaristia. E para realizar esta obra, serviu-se de um dos instrumentos de morte mais cruéis que o homem já inventou: a cruz”.

Por esse motivo, frisou o Pontífice, é celebrada a Cruz de Jesus: “pelo amor imenso com que Deus, abraçando-a para a nossa salvação, de instrumento de morte a transformou em instrumento de vida, ensinando-nos que nada pode separar-nos d’Ele e que a sua caridade é maior do que o nosso próprio pecado”.

O Santo Padre concluiu a reflexão pedindo a intercessão da Virgem Maria para que em cada fiel também se enraíze e cresça o amor de Cristo que salva, de forma que todos saibam doar-se uns aos outros como ele se doou totalmente à humanidade.

Aniversário do Papa

Após a oração do Angelus, o Papa citou que nesta segunda-feira, 15, comemoram-se os 60 anos da instituição do Sínodo dos Bispos. Ele o definiu como uma intuição profética de São Paulo VI, para que os bispos pudessem exercer ainda mais e melhor a comunhão com o Sucessor de Pedro. “Espero que esta comemoração suscite um renovado empenho pela unidade, pela sinodalidade e pela missão da Igreja”, expressou.

Após algumas saudações, Leão XIV recordou também que neste dia 14 de setembro ele completa 70 anos de vida. “Dou graças ao Senhor e aos meus pais, e agradeço a todos aqueles que se lembraram de mim nas suas orações”, exprimiu antes de se despedir dos fiéis.

*Fonte: Canção Nova

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