Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Familiar é alterada

Atual coordenação a esquerda e coordenação antiga a direita / Imagem enviada pela Pastoral Familiar da Arquidiocese de Juiz de Fora

Neste mês, no dia 4 de agosto, houve a troca da coordenação arquidiocesana da Pastoral Familiar. A frequência para esta mudança pode variar de acordo com as necessidades e práticas, sendo, normalmente, renovada a cada 2 a 3 anos. Para o Vigário Episcopal para Vida e Família da Arquidiocese, Padre Laureandro Lima da Silva, alterar a coordenação regularmente ajuda a trazer novas ideias e encoraja a participação de mais membros na liderança. “Esta troca é essencial por várias razões. Primeiro, traz novas ideias e métodos, ajustando as atividades da Pastoral às necessidades atuais das famílias. A troca de coordenação dá a chance para outros membros se envolverem mais e contribui para o crescimento da equipe com novos conhecimentos e experiências”, completou.

O casal ex-coordenador, Cícero Rômulo Dutra Pironi e Roseli de Araújo Castro Pironi, comentou sobre os ensinamentos adquiridos durante o período em que estiveram à frente da pastoral. “Aprendemos muito, principalmente, a valorizar o respeito e a necessidade de se viver em harmonia, no âmbito familiar, profissional, social e religioso. E que todos nós, que somos Igreja, deveríamos cultivar o amor que nos permite construir uma grande família, na qual todos podemos nos sentir amados. Saímos com a certeza de que houve um crescimento espiritual para o casal, sem, entretanto, nos esquecer do que nos diz o Evangelho de Lucas 17,10: ‘Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer’”, contou o casal.

Eles acreditam, ainda, que momentos diferentes proporcionam realidades distintas, mas expressaram sua esperança para este novo tempo. “Confiamos plenamente no amor que o novo casal coordenador tem pela Pastoral. Ao invés de conselho, temos o desejo de que a comissão desenvolva o trabalho a que está se propondo com maestria, autonomia e dedicação”, pontuaram.

A coordenação atual é composta pelo casal Joana Darc Matias Mattos e Luiz Carlos Oliveira Mattos. Eles destacaram que muitos casais têm enfrentado conflitos conjugais devido a diversos fatores, dentre eles, a falha na comunicação, a falta de compreensão mútua, o desafio de educar os filhos, problemas financeiros, pressão no trabalho, isolamento social e diversidade de modelos familiares. A pretensão é traçar ações que contribuam para a superação destes desafios, tais como oficinas voltadas para a relação conjugal, grupos de apoio, workshops sobre gestão financeira, e momentos voltados para a espiritualidade.

“Neste novo tempo, esperamos que a Pastoral Familiar continue a fortalecer e expandir seus programas de formação para noivos, casais e famílias, oferecendo suporte contínuo e atualizado sobre temas como o amor conjugal, a educação dos filhos e a vida sacramental, conforme indicado em ‘Amoris Laetitia’. Queremos criar oportunidades para que as famílias aprofundem seu conhecimento e prática dos princípios cristãos no cotidiano e tornar a pastoral cada vez mais acolhedora e inclusiva, atendendo às diversas realidades e necessidades das famílias”, descreveu o novo casal coordenador.

A troca foi anunciada no Encontro Arquidiocesano das Famílias, evento com o objetivo de preparação para a Semana Nacional da Família. Neste dia, houve despedida da coordenação anterior e a apresentação dos novos coordenadores. Esta transição se concretizará com a criação de um núcleo de acompanhamento, onde os casais da comissão anterior caminharão juntos, por certo tempo, com os novos integrantes.

Além disso, Padre Laureandro comentou de que forma a comunidade e as famílias também podem contribuir neste processo transitório. “É fundamental reconhecer o trabalho dos novos coordenadores e oferecer apoio para ajudá-los a se adaptar. Participar ativamente das atividades e eventos da Pastoral também é uma forma de mostrar comprometimento e facilitar a transição. Os coordenadores que estão saindo podem compartilhar suas experiências para ajudar os novos líderes. Manter todos informados e envolvidos no processo é crucial para garantir uma mudança tranquila. A comunidade e as famílias podem ainda ajudar a organizar treinamentos para preparar bem os novos coordenadores e promover a colaboração entre todos, criando um ambiente de trabalho mais cooperativo e solidário. Essas ações garantirão que a Pastoral Familiar continue a cumprir sua missão de forma eficaz e que a transição ocorra de maneira suave”, descreveu.

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