De 15 a 19 de julho aconteceu na Casa Mãe Acolhedora, em Belo Horizonte (MG), o Encontro Nacional de Formadores, promovido pela Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). Com o tema “Formação Presbiteral: uma perspectiva sinodal-missionária”, assessorado por Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo de Goiânia (GO) e Vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mais de 170 formadores de todo o país estiveram reunidos.

Na Missa de abertura, Dom Ângelo Ademir Mezzari, Bispo Auxiliar de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, salientou a importância desse momento formativo e, diante dos desafios da formação, se faz importante os formadores estarem sempre atentos aos sinais do tempo.

Representando os formadores da Igreja Particular de Juiz de Fora esteve o Padre Welington Nascimento, Ecônomo e Formador do Propedêutico do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio. Ele avaliou muito positivamente o encontro e comentou que os desafios que existem em Juiz de Fora são como os existentes em outros tantos seminários.

“Temos que ser é essa Igreja aberta, esse coração aberto, para estar pensando acolher os nossos candidatos ao presbiterato com muito carinho, ajudar esses jovens a discernir, a fazer um bom caminho vocacional para um dia ser excelentes padres. E essa geração Z, que assim é apelidada, é uma geração muito inteligente, muito competente, mas que também traz muitas fragilidades. Então, nós precisamos estar atento às fragilidades dos candidatos, fortifica-los, ajudá-los para que eles possam vencer essas fragilidades e serem excelentes padres”, afirmou ele.

Dom João Justino, filho de Juiz de Fora, iniciou suas reflexões, apresentando algumas interpelações sobre o mundo acelerado junto a formação dos novos presbíteros. Segundo ele, é importante ter o discernimento vocacional e o encontro com a realidade atual da Igreja. Em alguns casos, o seminário não vive a realidade da vida dos presbíteros. A agitação, a falta de tempo para a oração, as dificuldades financeiras, a fraternidade entre irmãos são questões a refletir. Discernir o que o Senhor pede para os formadores é uma das grandes reflexões do encontro.

A respeito da temática abordada, Pe. Welington reforçou a importância de implementar tais reflexões. “Estes são os primeiros temas que a gente tem que trazer para a formação dos futuros padres, a sinodalidade e a vida missionária; fazendo com que os futuros padres, os seminaristas das três etapas formativas – configuração, discipulado e propedêutico – , possam estar abertos à formação, estar aberto ao espírito da sinodalidade, ao espírito da missão na vida da Igreja”.

Com informações de Regional Sul 1