Arcebispo Emérito (e bispos falecidos)

Dom Eurico dos Santos Veloso (2002-2009)

Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Juiz de Fora – MG

“Evangelizar os Povos”

Nascido aos 13 de abril de 1933, Dom Eurico é natural de Juiz de Fora, MG (Distrito de Sarandira). Entrou para o Seminário Santo Antonio aos 16 anos para o curso de Admissão ao Ginásio. Em 1956 ingressou no Seminário Maior São José, em Mariana, MG, para o Curso de Filosofia e de Teologia. A ordenação presbiteral aconteceu em 22/09/1962. Atuou primeiramente na Paróquia N. Sra. das Mercês, em Mar de Espanha, como vigário. Neste mesmo ano, em agosto, foi transferido para o Seminário, como vice-reitor, disciplinado, professor, capelão do Noviciado das Irmãs dos Santos Anjos e depois Capelão do Colégio da mesma congregação.

Em janeiro de 1970 voltou à Mar de Espanha como Pároco. Ingressou, como professor, em colégio particular e depois, do Estado. Nesta época Dom Eurico cooperou na coordenação pastoral da arquidiocese.

Em 1978, além da Paróquia, voltou a trabalhar no Seminário e logo depois foi nomeado vigário geral. Continuou com as aulas de Ensino Religioso em escola estadual. Em 05 de julho de 1987 foi ordenado Bispo Auxiliar de Juiz de Fora, de Dom Juvenal Roriz, CSSR.

Com a renúncia ao governo da Arquidiocese, de Dom Juvenal Roriz, foi escolhido pelo colégio dos consultores como administrador arquidiocesano, no dia 07 de fevereiro de 1990. Em 15 de agosto de 1991, passou o governo da arquidiocese a Dom Clóvis Frainer. Iniciou o pastoreio, como Bispo Coadjutor na Diocese de Luz, MG, em 30 de agosto de 1991. Dom Belchior da Silva Neto era o Bispo Diocesano. Em 18 de maio de 1994 assumiu a Diocese como 3º Bispo Diocesano.

Em 28 de novembro de 2001 foi transferido para a Arquidiocese de Juiz de Fora, assumindo a mesma no início de fevereiro de 2002. Durante seu pastoreio, abril de 2003 à novembro de 2008,visitou todas as 84 paróquias e também quase-paróquias. È atuante na CNBB Nacional, no setor Ensino Religioso e no Regional Leste 2, ecumenismo e diálogo inter-religioso. Terminou seu arcebispado em 28 de março de 2009, sendo agora bispo emérito da Arquidiocese JF.

Contato
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Dom Frei Clóvis Frainer (1991-2001)

dom clovis frainer

“Enviou-me para Evangelizar”

Dom Frei Clóvis Frainer nasceu na cidade de Veranópolis, no dia 23 de Março de 1931. Estudou nos Seminários Capuchinhos de Veranópolis e Vila Ipê, ingressando depois no Noviciado em Flores da Cunha, onde emitiu seus primeiros votos religiosos no dia 06 de janeiro de 1949. Estudou filosofia em Marau e teologia em Garibaidi e Porto Alegre. Recebeu a Ordenação Sacerdotal das mãos do Cardeal Dom Vicente Scherer no dia 27 de março 1955. Seus superiores o enviaram para Roma, onde se licenciou em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana e em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico.

Em 1976 obteve os títulos de Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em 1970, exerceu a função de Coordenador de Pastoral da Diocese de Santa Catarina. Em 1977, foi para o Mato Grosso do Sul, onde trabalhou na paróquia de Fátima, exercendo as funções de Coordenador de Pastoral e Professor de Escritura no Instituto Regional de Teologia.

Em janeiro de 1978, o Papa Paulo VI o elegeu para o episcopado. Seus primeiros anos de serviço episcopal foram exercidos no Mato Grosso do Sul, sendo o primeiro bispo da recém-criada Prelazia de Coxim, no Mato Grosso do Sul.

Atendendo ao pedido do Papa João Paulo II, foi transferido para Manaus, assumindo a Arquidiocese por 6 anos. Em maio de 1991, novo pedido foi-lhe feito. Dessa vez para assumir a Arquidiocese de Juiz de Fora, onde tomou posse em 15 de agosto de 1991. Dom Clóvis se destacou por ser um bispo pastoralista, sempre voltado ao povo. Se destacou também, pelo Mutirão Evangelizador, em preparação para o Ano Jubilar de 2000. Visitou toda a Arquidiocese, animando para as Assembléias Arquidiocesanas e para o Mutirão Evangelizador do ano 2000.

Dom Clóvis faleceu no dia 4 de abril de 2017, vítima de complicações pulmonares e falência de outros órgãos. Ele tinha 86 anos e morava em Caxias do Sul (RS).

Dom Juvenal Roriz (1978-1990)

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“Graça e Paz”

Dom Juvenal Roriz nasceu na cidade de Goiás Velho, Goiás, no dia 12 de outubro de 1920. Estudou o curso de humanidade (ginásio e cientifico), no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida do Norte. Em 1940, ingressou na congregação do Santíssimo Redentor (Redentorista), aspirando à vida religiosa.

Entre os anos de 1940 e 1946, cursou Filosofia e Teologia no Seminário Redentorista Santa Terezinha, em Tietê, São Paulo. Foi ordenado sacerdote no dia 28 de junho de 1946, assumindo como Vigário Coadjutor em Aparecida do Norte. Entre os anos de 1947 e 1950, especializou-se em filosofia pela Universidade Gregoriana, em Roma, tornando-se doutor em filosofia.

De volta ao Brasil, em 1950, dedicou-se ao magistério de filosofia no Seminário Maior Redentorista, em Tietê. Em 1953, retomou à Roma como Vice-procurador e Secretário do padre Geral da Congregação Redentorista. Em 1957, retornando novamente ao Brasil, assumiu diversos trabalhos neste período, tais como: professor no Seminário maior em Tietê; Missionário em vários estados do país; primeiro Vigário Redentorista em Brasília -DF; nomeado para o Prelado de Rubiataba, Goiás, pela Santa Sé em 28 de outubro de 1966; em 15 de agosto, recebeu o título de Lemelefa, pelo Papa Paulo VI.

Em 11 de outubro de 1967 foi ordenado Bispo por Dom Sebastião Baggio, então Núncio Apostólico no Brasil, e designado pelo Papa Paulo VI para a Arquidiocese de Juiz de Fora, em 13 de maio de 1978. Tomou posse em 20 de agosto de 1978, com o lema: “Graça e Paz”. Em 7 de fevereiro de 1990, renunciou à Arquidiocese de Juiz de Fora, em razão de grave problema de saúde, retomando para Goiás. Morreu em 13 de dezembro de 1994.

Dom Geraldo Maria de Morais Penido (1958-1977)

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“Na Tua luz”

Geraldo Maria de Morais Penido, nasceu no dia 06 de setembro de 1918, em Rio Manso, Minas. Ingressou no Seminário do Coração Eucarístico de Jesus, em Belo Horizonte, onde fez Humanidades e Letras. O curso superior foi feito no Seminário Maior Em 1937, ingressou na Pontifícia Universidade Gregoriana, na Academia São Tomás de Aquino e no Pontifício Instituto Bíblico, onde conquistou respectivamente os títulos de licenciado em teologia, bacharel em filosofia e de estudos especializados em Sagrada Escritura.

Em Belo Horizonte, Dom Geraldo ocupou diversos cargos de importância. Foi pároco de Nossa Senhora da Piedade de Pará de Minas, onde recebeu a notícia de sua nomeação de bispo.

Foi eleito bispo titular de Avissa e auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte em março de 1956, sendo sagrado, na matriz paroquial de Pará de Minas, pelo seu Arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral.

Durante um ano e quatro meses, Dom Geraldo esteve à frente da Arquidiocese de Belo Horizonte, até a nomeação de Dom João de Rezende Costa para arcebispo de Belo Horizonte. Mais tarde foi nomeado Bispo Coadjutor, com direito à sucessão, de Juiz de Fora. Com a morte de Dom Justino, Dom Geraldo assumiu a direção da Diocese.

Com elevação da Diocese para Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Geraldo se tornou o 1º Arcebispo da arquidiocese. Recebeu o Sagrado Pálio das mãos do Cardeal Alfredo Ottaviani no dia 20 de novembro de 1962, em Roma, e participou da primeira fase do Concílio Vaticano II.

No dia 7 de dezembro de 1977, Dom Geraldo é transferido para a Arquidiocese de Aparecida do Norte, tomando frente do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Dom Justino José de Sant’ana (1924-1958)

Dom Justino

“O Senhor é a minha fortaleza”

Justino José de Sant’ana nasceu em Aramary, município de Alagoas, no estado da Bahia, no dia 12 de dezembro de 1878. Fez os estudos primários numa escola local, freqüentando em seguida o curso secundário. Em 1898, ao completar vinte anos, entrou para o seminário arquidiocesano de Salvador da Bahia. Após o curso de filosofia e teologia, ordenou-se sacerdote no dia 1° de novembro de 1904. Foi nomeado em seguida vigário de Saúde de Jacobino, e depois transferido para a paróquia de Barracão e Nazaré.

Em 1912 foi promovido para a freguesia da Rua dos Passos em Salvador. Passou depois para a paróquia de Canavieira, mais tarde incluída na diocese de Ilhéus. Em Canavieiras, no litoral baiano, procurou também desenvolver o apostolado da imprensa, fundando e mantendo o periódico “A Verdade'”. Foi aí que recebeu em 24 de julho de 1924 o anúncio de sua eleição para bispo de Juiz de Fora. A sagração episcopal de Dom Justino ocorreu no convento dos franciscanos do Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1925. Após um Colapso Cardíaco, veio a óbito no dia 9 de junho de 1958, seu corpo foi sepultado no mausoléu que fica embaixo do Altar-mor da Catedral de Juiz de Fora.

Suas principais realizações

1º de março de 1926: criação do Seminário Diocesano Santo Antônio, em frente à Academia de Comércio.

1º de março maio de a 1926: criação do jornal “O Lampadário”;

05 de junho de 1928: lançamento da pedra fundamental do novo prédio para os Seminário Santo Antônio, agora na Avenida Barão do Rio Branco, n° 4516.

15 de abril de 1929: lançamento da pedra fundamental da Capela do Seminário.

De 23 a 25 de maio de 1950: realização do primeiro Sínodo Diocesano de Juiz de Fora, com o objetivo de promover medidas vantajosas à vida religiosa da diocese.

Lançamento, entre os anos de 1940 à 1957, do Livro de Ouro dos Benfeitores da Futura Catedral de Juiz de Fora, o qual consta de 371 assinaturas, com valores que variam entre 1.000.000,00 e 1.000,000 contos de Réis.

Em 1933: fundação do Patronato São José, que ensinava aos jovens as técnicas agrícolas, com o objetivo de fixar o homem no campo.

19 de março de 1936: inauguração do Patronato São José.

De 14 a 18 de junho de 1938: realização do I Congresso Eucarístico Diocesano, com o objetivo de preparar os fiéis para a celebração do III Congresso Eucarístico Nacional, em Pernambuco.

27 de maio de 1950: realização do II Congresso Eucarístico Diocesano, em comemoração do Centenário da Cidade de Juiz de Fora.

1950: participou da declaração do Dogma da Assunção de Nossa Senhora.

18 de março de 1953: recebeu para Bispo Auxiliar Dom Othon Mota, o qual permaneceu na diocese até o ano de 1956.

9 de novembro de 1957: recebeu como Bispo Coadjutor Dom Geraldo Maria de Morais Penido.