56ª Assembleia aprova: 40% do FNS será destinado ao serviço caritativo com os venezuelanos

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*Fonte: Site da CNBB

Na última semana, o plenário da 56ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou, por unanimidade, a ideia de destinar 40% dos recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) para a Diocese de Roraima, a fim de que seu serviço aos venezuelanos prolongue o máximo possível. A inciativa, da Presidência da Conferência, havia sido apresentada no Conselho Permanente de 10 de março deste ano.

No documento no qual a Presidência comunica a proposta aos bispos de todo o Brasil há uma recomendação de que a decisão seja comunicada aos presbíteros e às comunidades do País. Os bispos da Presidência da CNBB lembram “que a parte restante do Fundo Nacional de Solidariedade será para projetos que são analisados pelo Conselho Gestor. Entre os critérios para a aprovação de um projeto está a necessidade de uma carta de apresentação de um bispo“.

O Fundo da Solidariedade é fruto da Coleta da Campanha da Fraternidade que todos os anos. A presidência recorda, no documento enviado aos bispos: “Pela sua especial importância, é preciso que a Campanha da Fraternidade, com a Coleta, seja cada vez mais apoiada, dinamizada e aprimorada“.

Trabalho da Diocese de Roraima

Dados da Polícia Federal estimam que cerca de 52 mil imigrantes venezuelanos já tenham entrado no Brasil. Só a cidade de Boa Vista (RR), com população de 320 mil habitantes, recebeu 40 mil imigrantes, representando mais de 10% da população. A atuação da Igreja no Brasil sobre a situação dos imigrantes venezuelanos que buscam refúgio no país foi pauta de um dos ‘Meeting Points’ realizados na 56ª Assembleia Geral CNBB.

Na ocasião, o bispo de Roraima, Dom Mário Antônio, falou sobre essa realidade da população venezuelana imigrante no Norte do Brasil, em especial na cidade de fronteira Pacaraima. Dom Mário defendeu o fato de que a imigrar é um direito das pessoas e que governantes, instituições e sociedade em geral precisam auxiliar essas pessoas em suas necessidades fundamentais. “A vinda dos imigrantes é um direito. O imigrante é um novo habitante da nossa cidade. É aquele que vem buscar uma vida melhor. Tendo em vista a realidade política, social e econômica da Venezuela muitos deles chegam necessitados de alimento, de trabalho, de saúde, necessidades fundamentais do ser humano”.

O bispo também falou da necessidade da construção de novos abrigos, visto que muitos desses imigrantes encontram-se nas ruas e praças das cidades. Dom Mario ainda contou que o estado tem recebido ajuda de várias instituições: “A Diocese de Roraima, em união com outras igrejas, outras instituições eclesiais nacionais e internacionais, tem trabalhado em rede para amenizar o sofrimento dos imigrantes que chegam ao nosso estado, proporcionando comida, atendimento de saúde, documentação e abrigo”.

Outras informações:
Assessoria de Comunicação Arquidiocese de Juiz de Fora: (32) 3229-5450

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