Instituto Padre João Emílio

Endereço
Avenida Barão do Rio Branco, 3890 – Centro
CEP: 36025-020 / Juiz de Fora – MG
Tel.: (32) 3031-7532
E-mail: [email protected]
Responsável: Padre Liomar Rezende de Moraes

Em 1896, o Padre João Emílio Ferreira da Silva fundava, em Juiz de Fora, um asilo para atender idosos, mendigos e desamparados, a fim de proporcionar-lhes abrigo e sustento. Afetado por grave enfermidade, o sacerdote não conseguiu dar continuidade à obra e acabou doando o estabelecimento, em 1901, por escritura pública, a Dom Silvério Gomes Pimenta, então bispo de Mariana, diocese à qual pertencia Juiz de Fora.

Em 1901, no primeiro Congresso Católico do Brasil, os mineiros presentes levantaram comentários sobre os trabalhos realizados pelas irmãs da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, de acolhimento de mães solteiras e crianças órfãs ou abandonadas, em cidades do Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Eles pediram ao bispo de Mariana que intercedesse em favor da obra do Padre João Emílio.

O religioso atendeu ao pedido e a obra passou a ser responsabilidade das irmãs da Congregação do Bom Pastor. Ao mesmo tempo, de asilo passou a ser chamado de Instituto Padre João Emílio e, mais recentemente, de Associação de Assistência Social João Emílio. Naquela época, o instituto passou a atender mulheres e crianças em situação de risco social e abandono, oferecendo moradia, alimentação, educação e reinserção social.

Em 1990, a Irmã Maria da Graça Diniz Peixoto teve a ideia de criar um espaço para as crianças atendidas receberem também reforço escolar, fazerem refeições e participarem de atividades lúdicas, dando início ao projeto “Comunidade esperança”. Iniciativa que permanece funcionando até os dias atuais.

Em 30 de setembro de 2015, a Congregação das Irmãs do Bom Pastor devolveu o patrimônio e a administração do Instituto Padre João Emílio à Arquidiocese de Juiz de Fora, que, desde então, está dando continuidade ao projeto herdado das religiosas.

Atualmente, são beneficiadas pelo projeto 185 crianças, de 6 a 11 anos de idade, oriundas de diversos bairros de Juiz de Fora e em estado de vulnerabilidade social. Entre as atividades oferecidas para estimular o crescimento e inclusão dos jovens, estão oficinas de dança, artesanato, hip hop, grafite, reforço escolar e capoeira, que acontecem de segunda à sexta-feira, entre os meses de fevereiro e dezembro. No instituto, as crianças ainda podem se alimentar adequadamente, com café da manhã, almoço e café da tarde.

A instituição conta com o auxílio de funcionários, voluntários, estagiários e a ajuda da população para se manter.